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Chevrolet Spin usado é carro de 7 lugares robusto; veja preços e defeitos

Última minivan do Brasil, a Chevrolet Spin é o carro de sete lugares mais barato e tem mecânica robusta e barata

Por Felipe Bitu
30 abr 2023, 10h21
Chevrolet Spin
Chevrolet Spin tem bom preço entre usados (Acervo/Quatro Rodas)
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Lançada em 2012 (já como linha 2013), a Chevrolet Spin chegou com a árdua tarefa de, numa só tacada, substituir dois carros da Chevrolet que saíram de linha: a Meriva e a Zafira. E foi outro sucesso que, por conta do preço e da confiabilidade, é uma excelente opção de carro usado com 7 lugares.

A versão mais procurada é a Spin LTZ com sete lugares e câmbio automático de seis marchas: é a caixa GF6, bem escalonada e que consegue explorar as limitações do arcaico motor 1.8 Econo.Flex, com razoáveis 17,1 kgfm e parcos 108/106 cv (etanol/gasolina).

Entre os equipamentos não há opcionais: tem de série ar, direção, trio, ABS, airbag duplo, rodas de liga, computador de bordo, sensores de ré, volante multifuncional e regulagem de altura para volante e banco do motorista.

O logo ECO é a pista dos ajustes técnicos
Chevrolet Spin da primeira fase (Marcus Camargo/Quatro Rodas)

A dica é pagar um pouco mais (veja tabela de valores abaixo) pelos modelos 2014 em diante, que já trazem a valorizada central multimídia MyLink com tela de 7 polegadas sensível ao toque.

Importante lembrar que a terceira fileira de bancos da LTZ acomoda bem crianças ou adultos baixinhos, mas decepciona pelo rebatimento difícil e por ocupar 157 litros no porta-malas. Por isso, a Spin LT de cinco lugares satisfaz quem prioriza porta-malas (são 710 litros). Na comparação com a LTZ, a LT perde computador de bordo, sensor de ré e volante multifuncional.

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Esqueça o novo MyLink com Android Auto e Apple Carplay: a Spin continua com o de primeira geração, pouco interativo
MyLink da primeira geração não tem Android Auto e Apple Carplay, só câmera de ré (Marcos Camargo/Quatro Rodas)

Baseada na LT, a série Advantage estreou em 2014, sempre na cor cinza Mond e com decoração externa própria, faróis de máscara negra e rodas mais escuras.

Automóvel Spin Activ7, da Chevrolet, testado pela revista Quatro Rodas.
Chevrolet Spin Activ7 estreou em 2019 e tem segunda fileira que corre 6 cm em trilhos para abrir espaço para a terceira fileira (Christian Castanho/Quatro Rodas)

Em 2015, foi a vez da pseudoaventureira Spin Activ, muito bem aceita, com seu estepe externo, apliques na carroceria e acabamento exclusivo. O conjunto mecânico não mudou, mas o vão livre do solo aumentou 8 mm em função das rodas de 16 polegadas e dos pneus 205/50. Mas até 2018 esta versão tem apenas 5 lugares.

SPIN
Chevrolet Spin mudou para a linha 2019 (Fernando Pires/Quatro Rodas)
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O câmbio automático GF6-2 foi a maior novidade da linha 2016, 50% mais rápido nas trocas de marchas. Quem faz questão do câmbio manual deve escolher a 2017 em diante, que passou a ter seis marchas para reduzir consumo e ruído na estrada. O motor foi recalibrado para 111 cv. O MyLink foi atualizado no modelo 2018, aceitando Android Auto e Apple CarPlay.

spin
Versão Premier tem visual mais sofisticado (Fernando Pires/Quatro Rodas)

A única reestilização foi apresentada em meados de 2018: faróis mais refinados com filetes de led, lanternas avançando sobre a tampa e segunda fileira de bancos que desliza sobre trilhos. A Activ perdeu o estepe na traseira e assim ganhou a companhia da Activ 7, com sete lugares. Além disso, a segunda fileira de bancos passou a correr 6 cm em trilhos, melhorando o aproveitamento de espaço.

Ao longo dos anos, a Spin ficou devendo um motor mais atual, mais airbags e o ESP (que só estreou em junho de 2020), indispensáveis em um carro com proposta familiar.

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Spin
Painel de plástico rígido e instrumentos analógicos (Fernando Pires/Quatro Rodas)

Dicas para comprar uma Chevrolet Spin

  • Tome cuidado só com as Chevrolet Spin com kit GNV: os que foram instalados pela própria rede de concessionárias Chevrolet preservam a garantia total de três anos do veículo.
  • Evite a rara versão básica LS: é facilmente identificada pela ausência dos vidros elétricos e em muitos casos vinda de frotas governamentais sem um bom histórico de manutenção.
Spin
Segunda fileira se movimenta (Fernando Pires/Quatro Rodas)

Defeitos mais comuns da Chevrolet Spin

  • Câmbio: O câmbio automático GF6 requer troca de fluido a cada 80.000 km sempre que tiver uso severo (engarrafamentos frequentes ou trajetos diários muito curtos). Alta vibração e trancos nas trocas são indícios de problemas mais sérios, abordados na seção Autodefesa: reparo caro e que exige mão de obra própria.
  • Chicote: Quedas na aceleração é resultado de mau contato no conector do chicote do acelerador ou danos por vazamento de solução da bateria. O defeito é seguido do código 84 no painel de instrumentos.
  • Embreagem:  Seu funcionamento irregular ocorre em função da entrada de ar no atuador hidráulico. A falha costuma ser sanada com a troca da peça (R$ 370, sem mão de obra) e sangria do circuito hidráulico.
  • Suspensão: O problema mais comum é o desgaste dos coxins dos amortecedores dianteiros. Por serem baratos, vale a pena verificar o estado geral dos amortecedores e outros itens como coifas, batentes e bieletas.
  • Ar-condicionado: Veja se não ocorrem falhas intermitentes na refrigeração, quase sempre geradas pela bobina do compressor. Nos casos extremos, é necessária a substituição completa do compressor.
  • Recalls: Foram sete. Fixação do powertrain, filtro e bomba de combustível, respiro do tanque, entrada de ar abaixo do para-brisa, caixa de fusíveis e relê da caixa de fusíveis.
Spin
Espaço na terceira fila é reduzido (Fernando Pires/Quatro Rodas)
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A voz do dono

Nome: Vânia Fernandes
Idade: 54 anos
Profissão: funcionária pública
Cidade: Petrópolis (RJ)

O que eu adoro: “Gosto da posição elevada de dirigir, que ajuda na visibilidade e no acesso ao interior. Tem todo o espaço de que uma família precisa e é muito prática para o uso diário, sendo fácil de dirigir e de estacionar.”

O que eu odeio: “O isolamento acústico não é bom: motor, câmbio e freios formam uma sinfonia constante. Os plásticos do acabamento interno deixam a desejar e o consumo do modelo 2014 é alto sobretudo na estrada.”

SPIN
Com assentos rebatidos, volume chega a 553 l (Fernando Pires/Quatro Rodas)

Quanto custa a Chevrolet Spin usada* (tabela KBB Brasil)

Modelo 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

LS manual

39.670

50.549

50.670

59.408

64.440 70.959
LT manual 43.085 45.752

47.923

55.540

59.556

65.203

73.705 79.678
LT automática

46.923

49.247 50.771 68.739 74.773
LTZ manual

49.430

52.112 57.675 56.281

61.423

73.430

LTZ automática

51.984

55.430 58.388 60.648

67.836

78.227

Activ automática 52.020 55.715 61.727

67.702

81.963

76.890
Activ7 automática

78.291

81.741 94.638
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* Valores em reais calculados pela KBB brasil para A compra pelo particular

Spin
Para sete lugares, porta-malas de 162 l (Fernando Pires/Quatro Rodas)

Preço das peças da Chevrolet Spin

Peças Original Paralelo
Para-choque dianteiro R$ 405 R$ 375
Farol completo (cada um) R$ 1.929 R$ 1.315
Disco de freio (par dianteiro) R$ 506 R$ 420
Pastilhas de freio (par dianteiro) R$ 389 R$ 331
Amortecedores (os quatro) R$ 1.236 R$ 1.160
Kit de embreagem R$ 982 R$ 735

Fotos da Chevrolet Spin

Nós dissemos

Julho de 2012

“Para armar a terceira fileira de bancos da Spin, basta puxar duas tiras na parte de trás. A primeira rebate o encosto e a segunda move o conjunto todo para a frente. Três problemas: o conjunto não é bipartido, a tira elástica que prende o conjunto no apoio de cabeça da fileira central só alcança o do lado direito e, apesar de escamoteável, o banco extra não pode ser retirado.”

Pense também em um…

Fiat Doblò

Fiat Doblò

Tem 18 anos de mercado e a última reestilização ocorreu há uma década: sobrevive em função de um projeto maduro, que não apresenta defeitos e pela versatilidade dos sete lugares (exceto na versão Adventure, com seis lugares em função do estepe externo). Como ele pesa no mínimo 1.250 kg, priorize sempre as versões com motor E.torQ 1.8 16V de 130/132 cv. 

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