É simples: usa-se a injeção eletrônica. Há várias razões para limitar a velocidade, que vai de legislação (para atender a leis locais) a restrição dinâmica, como o antigo Chevrolet Captiva.
Apesar de ter um V6 de 261 cv, o SUV de suspensão macia e centro de gravidade alto tinha uma máxima de 160 km/h.
Pode haver também impedimentos técnicos, como no Bugatti Veyron e Chiron. Ambos os hiperesportivos são capazes de ir além da velocidade máxima oficial, mas isso sobrecarregaria seus pneus feitos sob medida.
Como há muito tempo os carros usam acelerador eletrônico, a injeção simplesmente interrompe a aceleração no ponto predeterminado pela fabricante, permitindo a passagem de ar e combustível apenas para manter a velocidade máxima limitada.
250 km/h
Um acordo de cavalheiros entre a maioria das montadoras alemãs e o governo local também fez com que a esmagadora maioria dos esportivos da Audi, BMW, Mercedes e Volkswagen não ultrapassasse os 250 km/h.
O limite seria uma contrapartida das empresas à manutenção de diversos trechos de autoestrada (autobahn, em alemão) sem qualquer restrição de velocidade.
Com a chegada de modelos cada vez mais potentes e a concorrência da Porsche, que nunca aderiu ao acordo, porém, as marcas gradualmente vêm alterando o limite de seus veículos.
A estratégia de empresas como Mercedes e BMW é aumentar (por um custo adicional) a velocidade máxima para 280 km/h ou 300 km/h, dependendo do veículo.
Diversos proprietários, no entanto, procuram remover a restrição por conta própria, usando kits de tuning ou fazendo modificações no sistema de injeção eletrônica.