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Como é possível um carro seguir andando com motor desligado a 100 km/h?

Correio técnico: sistema híbrido parcial já está presente em modelos nacionais e economiza ainda mais combustível

Por Rodrigo Ribeiro
5 abr 2019, 14h16 • Atualizado em 1 jul 2021, 15h01
  • Classe C
    Classe C é produzido na fábrica de Iracemápolis (SP) (Divulgação/Mercedes-Benz)

    Como o novo Mercedes-Benz Classe C EQ Boost faz para manter tudo funcionando quando o motor é desligado em alta velocidade? – Flávia Bittencourt, Curitiba (PR)

    Usando um controle eletrônico avançado e o essencial sistema elétrico de 48V. O conceito básico é o mesmo do start-stop convencional: desligar o motor em situações em que ele não é necessário.

    O Mercedes-Benz Classe C EQ Boost usa um motor elétrico conectado ao virabrequim, por isso é um mild-hybrid, ou híbrido parcial. Nele, o propulsor a combustão é cortado mesmo em altas velocidades.

    Belt Starter
    Nos híbridos parciais o alternador também assume a função de motor de arranque (Divulgação/Mercedes-Benz)
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    Só que, para isso, é preciso manter todas as assistências ao motorista (direção elétrica, condução semiautônoma, faróis, vácuo do servofreio e ar-condicionado) e garantir a lubrificação do trem de força.

    A solução é usar um motor elétrico, que também tem função de alternador, para alimentar esses sistemas. E, como a demanda por eletricidade sobe, o sistema de 48V, quatro vezes maior que o convencional, é crucial.

    Se o sistema entender que é necessária uma força extra, como ao acionar o acelerador ou a carga da bateria cair muito, o motor a combustão é religado automaticamente.

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    Sem nhim-nhim-nhim

    Além da possibilidade de desligar o motor em altas velocidades, uma das características marcantes dos carros parcialmente híbridos é som da partida.

    Neles o motor a combustão é ligado pelo próprio motor elétrico, conectado ao conjunto por uma correia. Isso faz com que o carro ligue sem o característico ruído metálico produzido pelo motor de arranque e o bendix.

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