Aquele chiclete sem açúcar parece não fazer mal, mas os bancos do seu carro discordariam. De qualquer um tipo, aliás. Grudentas e borrachudas, as gomas de mascar só combinam com automóveis por serem derivadas de petróleo. De resto, são inimigas dos estofamentos de diversos revestimentos. E fica a dúvida: como retirá-las dos assentos?
Se você procurar na internet, verá várias receitas, muitas com jeito de caseiras. Outras, por sua vez, são um pouco desencorajantes, pois envolvem produtos que parecem não ter ligação com o problema. Muitos são a base de óleo, componente que pode danificar o tecido.
“Não é recomendado o uso de óleos lubrificantes, pois eles podem danificar o carpete se forem utilizados da maneira errada ou em excesso”, alerta Fritz Paixão, CEO da CleanNew, empresa especializada em higienização e conservação de estofados.
O método mais conhecido e simples é colocar gelo sobre o chiclete. Em vez de passar diretamente, o ideal é colocá-lo em um saco, pode ser um daqueles plásticos de mercado. Assim, a água derretida não vai ensopar o tecido, couro ou revestimento sintético que o imite. Após algum tempo, o chiclete vai endurecer, facilitando a retirada.
O resíduo da goma de mascar é o mais difícil de tirar, exigindo uma boa dose de cuidado. “A maioria das vezes as pessoas usam escova para retirar o excesso de chiclete que ainda fica, contudo, é necessário uma escovinha de dentes juntamente com um detergente neutro após o chiclete ficar duro, pois facilita a retirada sem danificar o chiclete”, ensina Fritz.