Desconto de até 39% OFF na assinatura digital
Continua após publicidade

Correio Técnico: dá para instalar airbags e ABS em carro antigo?

Sistemas de segurança exigem readequações complexas na eletrônica e até no acabamento do veículo

Por Rodrigo Ribeiro
Atualizado em 3 jan 2022, 10h18 - Publicado em 15 fev 2019, 09h00
Bancos de veludo e ar quente eram itens da versão de exportação
Na Kombi é impossível incluir bolsas infláveis no minúsculo painel (Christian Castanho/Quatro Rodas)

É possível instalar freios ABS e/ou airbags em carros sem os sistemas? – Gabriel Ferreira Veloso, São Luís (MA)

Depende do veículo, mas o custo da adaptação dificilmente justificará a modificação. Em modelos que já oferecem o sistema em outras versões, a adição fica mais fácil, porém envolve a troca de componentes como circuito de freio, chicote e até painel.

Isso porque muitos modelos escondem a bolsa inflável do passageiro sob o console, que possui uma cobertura especial para permitir a abertura correta do airbag.

Airbag Exploded
O airbag do passageiro geralmente rasga o painel quando é acionado (Reprodução/Internet)

Isso faz com que a troca dos airbags em alguns carros vá de R$ 3.000 a até R$ 20.000, dependendo do modelo. Carros equipados com bolsas adicionais, do tipo cortina, lateral e joelho, possuem custos ainda mais elevados na hora da reposição.

Continua após a publicidade

Já carros que nunca previram esses equipamentos, como a Volkswagen Kombi, não conseguem receber itens como airbag, que exigem um estudo cuidadoso da deformação da cabine, velocidade da explosão e até o volume que a bolsa terá quando expandida.

Renault Kwid Airbag lateral
Os airbags laterais são embutidos dentro da estrutura dos bancos ou no acabamento das portas (Divulgação/Renault)

Se for instalado incorretamente, o airbag pode machucar ainda mais os passageiros, ao invés de protegê-los. Por isso, inclusive, é obrigatório desligar a bolsa frontal do passageiro quando se transporta uma cadeirinha no assento dianteiro.

Continua após a publicidade

Freio é menos difícil

Mercedes-Benz Classe S ABS
O ABS usa um módulo eletrônico, bomba hidráulica e sensores de velocidade (Divulgação/Mercedes-Benz)

A inclusão do ABS é um pouco menos complicada, mas ainda assim exigiria uma boa mão de obra.

Primeiro, seria preciso avaliar se o cofre do motor possui espaço para a tubulação do sistema e a bomba do ABS.

Continua após a publicidade

Além disso, cada roda precisa receber um sensor de velocidade individual, que é conectado à central eletrônica do freio antitravamento.

Nos carros atuais, no entanto, uma central eletrônica reúne as informações de diferentes sistemas, como injeção eletrônica, airbags e ABS em uma só peça.

Por um lado isso permite a inclusão de recursos extras, como o controle de tração M-ABS do Up! TSI. No entanto, isso torna quase impossível a adição de novos equipamentos em carros que não saíram da fábrica com eles.

Tem outras dúvidas? Envie sua pergunta para correiotecnico@abril.com.br!

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 6,00/mês

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Quatro Rodas impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 14,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.