Desconto de até 39% OFF na assinatura digital
Continua após publicidade

Correio Técnico: o câmbio muda em carros com mão inglesa?

Inversão de volante altera outros comandos de modelos vendidos em países como Inglaterra e Japão

Por Rodrigo Ribeiro
Atualizado em 1 jul 2021, 17h16 - Publicado em 24 dez 2019, 07h00
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Vauxhall Cascada Opção Câmbio
    Nos carros de mão invertida, o volante muda, mas câmbio e pedais continuam iguais (Vauxhall/Divulgação)

    Em um automóvel de mão-inglesa, qual é a posição das marchas quando ele tem câmbio manual? – Moacyr Cunha, Recife (PE)

    É a mesma dos carros que têm volante do lado esquerdo. O que muda é o movimento que você faz na troca, pois a primeira marcha passa a ficar longe do motorista, enquanto as relações mais longas ficam próximas da perna esquerda do condutor.

    No entanto, em alguns países, como o Japão, os comandos da seta e do limpador são invertidos – para acionar a luz de direção do lado esquerdo é preciso levantar a alavanca do lado direito.

    Mas nem todos os veículos possuem o câmbio na disposição tradicional.

    O mais comum é mudar a posição da ré, mas alguns esportivos já usaram o sistema “dogleg”, com a primeira posicionada para baixo, deixando a segunda e terceira (muito usadas em circuitos) na mesma linha e facilitando a troca.

    Continua após a publicidade

    Muito além do volante

    Golf MK8
    A caixa de direção e sistema de freios também precisam ser modificados com a mudança do volante (divulgação/Volkswagen)

    Além do volante e espelhamento do painel, modelos de mão inglesa podem demandar outras mudanças. A principal é a troca da caixa de direção, que pode exigir outras mudanças no cofre do motor para abrir espaço ao componente.

    Também são invertidos limpadores do para-brisas, espelhos retrovisores, comandos internos (como alavanca de abertura do porta-malas) e até faróis, em mercados onde são usados fachos assimétricos.

    Continua após a publicidade

    A troca do pedal do freio normalmente exige o reposicionamento do cilindro-mestre e hidrovácuo na parede corta-fogo, mas algumas marcas contornam isso usando uma extensão que liga o pedal ao mecanismo.

    O único problema disso é que se a modificação não for bem feita, o passageiro (que seria o motorista em outros mercados) é capaz de frear o carro pisando no assoalho, como aconteceu no Citroën C3 Picasso britânico, que passou por um recall.

    Tem outras dúvidas? Envie sua pergunta para correiotecnico@abril.com.br!

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 6,00/mês

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Quatro Rodas impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 14,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.