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É possível hackear um carro autônomo?

Experimentos indicaram que é possível ativar comandos e até desligar o motor a quilômetros de distância, pegando o motorista desprevenido

Por Da Redação
Atualizado em 10 Maio 2021, 15h55 - Publicado em 4 set 2017, 15h27
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  • Assistências deixam o Classe S cada vez mais próximo do modo autônomo
    Falhas nos sistemas de entretenimento e conectividade facilitam a atuação dos hackers (divulgação/Quatro Rodas)

    É possível hackear um carro autônomo? – Marcos Emboaba, Curitiba (PR)

    Sim. Diante do aumento da conectividade a bordo dos carros, cresce também a vulnerabilidade dos veículos a ataques cibernéticos. Estudos realizados nos Estados Unidos indicaram que hackers já conseguem localizar, destravar as portas e controlar diversos componentes de um veículo (inclusive o funcionamento da central eletrônica e do próprio motor), além de roubar dados sigilosos registrados no sistema de entretenimento a bordo. E isso também pode afetar os carros autônomos.

    “Existe risco de invasão nos veículos com condução autônoma. As montadoras podem ser proteger criando barreiras mais sólidas contra hackers e utilizando softwares específicos para impedir invasões, semelhantes aos antivírus existentes nos computadores atuais”, afirmou Gabriel Hahmann, diretor de Vendas para Cone Sul, Brasil e Colômbia da Irdeto, empresa especializada em segurança de plataformas digitais.

    Em 2015, um experimento conduzido por dois hackers mostrou até onde a falta de segurança pode afetar a vida do motorista.  O veículo escolhido foi um Jeep Cherokee, considerado o veículo mais vulnerável a ataques virtuais na época.

    Mesmo estando a 16 km de distância, Charlie Miller e Chris Valasek conseguiram ligar o ar-condicionado na velocidade máxima, mudaram a estação de rádio, ligaram os limpadores de para-brisa e o esguicho de água.

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    Pouco tempo depois, os hackers conseguiram desligar o motor no meio de uma rodovia e desativar o freio dentro de um estacionamento, fazendo o Cherokee parar apenas em uma vala alguns metros de lá.

    Ao volante do SUV estava o jornalista Andy Greenberg, da Wired.

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    A dupla de especialistas se aproveitou de uma falha de segurança no sistema de entretenimento UConnect, utilizado em vários carros fabricados pelo grupo FCA. Consultada na época, a assessoria de imprensa da Chrysler afirmou que a central multimídia UConnect dos modelos norte-americanos possui acesso à internet (fundamental para a ação dos hackers), recurso indisponível nos veículos importados para o Brasil.

    Um levantamento realizado pela Irdeto indica que as montadoras devem investir aproximadamente US$ 82,01 bilhões (ou aproximadamente R$ 269 bilhões) na modernização dos veículos até 2020 – incluindo novas tecnologias de conectividade e condução autônoma.

    Algumas empresas já apresentam soluções contra os ciberataques. Uma delas foi a Vedeom Tech, que se aliou à startup Karamba Security para desenvolver um carro autônomo à prova de ataques virtuais. A promessa é de que o lançamento comercial aconteça ainda neste ano e alguns países, como Itália, França, Alemanha e Portugal, conheçam o projeto de perto em 2018.

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