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Híbridos nacionais podem alavancar as vendas de carros novos no Brasil

Em cinco anos, produção de carros no Brasil deverá voltar aos números pré-pandemia e híbridos serão tendência

Por João Vitor Ferreira
Atualizado em 27 jan 2025, 08h29 - Publicado em 27 jan 2025, 07h00
Fiat
Especialistas veem futuro do setor com otimismo (Divulgação/Quatro Rodas)
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O ano de 2024 acabou de maneira positiva para o mercado automotivo. De acordo com os dados da Anfavea, o segundo semestre foi o melhor dos últimos dez anos, apresentando crescimento de 26,2% na produção, 32% nos emplacamentos e 44% nas exportações, se comparado aos primeiros seis meses.

E para os próximos cinco anos a tendência é continuar crescendo, mas com novos players entrando com novos modelos e, principalmente, novas tecnologias tomando conta do mercado. É o que acredita o consultor automotivo Milad Neto, que imagina um cenário otimista.

Para o especialista, estamos indo rumo ao futuro, onde 50,12% dos carros serão puramente a combustão, 24,43% serão híbridos leves, 12,52% híbridos plenos, 4,3% plug-in, 8,23% elétricos e 0,4% usarão outras tecnologias, como as células de hidrogênio, por exemplo.

Híbridos leves serão a tendência para os próximos anos, afirma Milad, e a sua viabilidade econômica pudemos ver com a Fiat lançando os modelos Pulse e Fastback Hybrid, que custam R$ 2.000 a mais que suas respectivas versões não eletrificadas. Toyota, VW e Renault já anunciaram que lançarão novos carros híbridos no futuro.

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Entre os elétricos e híbridos mais complexos, a dominância tende a ser das marcas chinesas, em especial das já consolidadas BYD e GWM, que têm planos de começar sua produção por aqui em 2025.

Igor Calvet, diretor executivo da Anfavea, acredita que elas contribuirão para o aumento da produção e formação de uma cadeia de suprimentos para os eletrificados. A entidade projeta que, em cinco anos, chegaremos à produção anual de 3,4 milhões de carros, bem próximo do patamar pré-pandemia.

O desafio será controlar importações e aumentar as exportações. De um lado, segundo o executivo, precisamos equilibrar a chegada de carros novos, que atualmente correspondem a 30% dos emplacamentos. Do outro, o objetivo é intensificar trocas com países importantes, como México, Colômbia e Argentina.

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