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Marcador do combustível estressa donos de Kwid, Sandero, Duster e Captur

Donos dos Renault Kwid, Sandero, Logan e Captur reclamam dos marcadores de combustível que não fazem a medição correta do volume existente no tanque

Por Waldez Carmo Amorim
28 abr 2021, 06h43
Sandero R.S. está entre os modelos com o problema
Sandero R.S. está entre os modelos com o problema (Fernando Pires/Quatro Rodas)

A confiança é o sentimento que rege a relação entre o marcador de combustível e os proprietários de veículos, mas não para os proprietários de todos os modelos Renault. Uma das dicas, presente nos diversos posts sobre o assunto, é abastecer os modelos sem a chave na ignição.

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Parece simpatia, porque isso não resolveu para o técnico administrativo Luiz Fernando Hoffmann, de Juína (MT), dono de uma Duster Oroch Dynamique 2016. “Li nos grupos que abastecer os veículos da Renault com a chave na ignição faz o problema com o marcador acontecer. Então, pedi para completar o tanque, saí do carro e levei a chave comigo. O marcador continuou a mostrar duas barras abaixo do tanque cheio”, conta.

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Outra sugestão que circula na web é retirar o fusível do marcador de combustível, no momento de abastecer. Mas esta o autônomo Alceu Ramos Bittencourt Neto, de Uruguaiana (RS), dono de um Duster Dynamique 2017, diz que funciona. “O marcador não atualiza quando abasteço, mesmo com a chave fora da ignição. A solução é retirar o fusível pra resetar o painel. São raros os casos que não são resolvidos”, afirma.

Encontramos proprietários relatando o problema nos modelos Kwid, Sandero R.S., Logan e Captur.

A Renault emitiu, em 1º de setembro do ano passado, a Dica Techline 2020-4, tratando do assunto. Para entender o conteúdo do informativo, recorremos ao engenheiro mecânico Fábio S. Pankowski, de Porto Alegre (RS).

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marcador
Não é sempre que o marcador de combustível do Kwid mostra que o tanque está completo (Divulgação/Renault)

“O boletim trata do problema relacionado ao marcador de combustível dos veículos Renault, que não realiza a medição correta do volume existente no tanque, por isso é necessário fazer a medição da resistência e do peso da boia, uma vez que se a peça estiver absorvendo o líquido ficará mais pesada e, portanto, irá afundar, marcando menos combustível.

Questionada sobre a falha, a Renault informou ter lançado na rede de concessionárias a Dica Techline 2020-04 (com o roteiro para diagnóstico), para facilitar o trabalho dos técnicos das oficinas e que esses profissionais possuem o treinamento e o nível de conhecimento necessários para a investigação do problema. Com relação ao atendimento dos proprietários citados nesta reportagem, a empresa informou que nada pode fazer, uma vez que eles não informaram o código de chassi de seus carros.

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O povo reclama

“Se não me engano, o problema apareceu quando ele estava com 8.000 quilômetros rodados. Eu enchia o tanque e o marcador não subia.”
Eduardo Erzinger Prox, analista de sistemas, Curitiba (PR), dono de um Sandero R.S. 2018

“Quatro meses após eu comprar o carro, pedi para completarem o tanque e o marcador não indicou o tanque cheio. Depois disso, abasteci apenas com o motor desligado e o problema nunca mais se repetiu.”
Francisco Gutemberg, professor técnico, Altaneira (CE), dono de um Kwid Zen 2019

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Capa Quatro Rodas 744 Abril 2021
(Arte/Quatro Rodas)
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