Os riscos de adaptar cintos de três pontos em carros antigos
A palavra "adaptação" e "segurança" nunca andam juntas
![Propaganda do Jeep, da Willys, publicada na revista Seleções. Propaganda do Jeep, da Willys, publicada na revista Seleções.](https://preprod.quatrorodas.abril.com.br/wp-content/uploads/2021/05/Propaganda-do-Jeep-da-Willys-publicada-na-revista-Selec%CC%A7o%CC%83es.-e1621526320199.jpg?quality=70&strip=info&w=1024&crop=1)
Fernando Naccari, São Paulo (SP)
A resposta para sua questão está na própria pergunta, quando você fala em fazer uma adaptação. Adaptações não combinam com segurança.
Consultamos o engenheiro Oliver Schulze, da SAE Brasil, e ele nos disse que não basta simplesmente fixar o cinto em qualquer local da carroceria. Ao projetar um veículo, as montadoras fazem diversos testes para avaliar a correta fixação e calibração do cinto.
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Segundo ele, um cinto deve ser fixado em pontos que, muitas vezes, devem suportar forças superiores a 1.000 kgf de tração. E, depois de testado e aprovado, o sistema ainda passa por mais testes para garantir o correto funcionamento, mesmo após vários anos de uso.
“Portanto, não podemos recomendar a instalação de um cinto de três pontos em um veículo que não foi projetado para isto”, afirma o especialista.
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![Capa edição 747 julho 2021 Edição de julho](https://preprod.quatrorodas.abril.com.br/wp-content/uploads/2021/07/WhatsApp-Image-2021-07-14-at-14.06.45-1.jpeg?quality=70&strip=info&w=1024&crop=1)