Daniel Bispo dos Santos, Águas de Lindoia (SP)
Tudo depende da energia envolvida no choque e como essa energia atinge o veículo. E isso depende de alguns fatores. A velocidade relativa do carro no impacto contra o obstáculo (que pode estar parado ou em movimento, em mesmo sentido ou contrário) é determinante.
Segundo especialistas, se a velocidade for inferior a 34 km/h, o airbag não será acionado. Exemplo: se o veículo estiver a 100 km/h, pouco antes de colidir com outro veículo que esteja à sua frente a 80 km/h (mesma direção e mesmo sentido), a velocidade relativa do impacto será de 20 km/h e, portanto, insuficiente para acionar o equipamento.
Outro aspecto importante é o ângulo da colisão. Em um choque frontal contra um obstáculo parado ou em movimento, no sentido contrário, a chance de os airbags (frontais) dispararem é grande, mesmo em baixa velocidade.
Mas, se o impacto ocorre com angulação, os airbags podem não abrir mesmo com o veículo em velocidade relativamente alta. Se esse ângulo for maior que 30o em relação ao eixo longitudinal do carro, há chances de o airbag (frontal) permanecer inerte.