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Quanto tempo dura e quanto custa para trocar a bateria de um carro híbrido

Acumulador de energia é o componente individual mais caro do carro e pode ter até garantia própria

Por Henrique Rodriguez Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
20 abr 2024, 19h00
Qual a vida útil estimada das baterias de um carro híbrido e quanto custa sua substituição?

José Debon, por e-mail

A vida útil da bateria de um carro híbrido depende muito de cada fabricante e da forma como o veículo é utilizado, mas estima-se uma vida útil de dez anos, em média.Esse número é estimado pelos próprios fabricantes e pode ser pessimista. Isso porque há uma série de fatores que influenciam a durabilidade dos acumuladores.

Um carro que rode mais tempo na estrada, por exemplo, terá um desgaste menor, já que os ciclos de carga e descarga são mais constantes no uso urbano. Em uso rodoviário, a utilização do motor elétrico é menor.

Baterias do Porsche Cayenne S Hybrid
Baterias do Porsche Cayenne S Hybrid (Christian Castanho/Quatro Rodas)

Híbridos e carros elétricos têm o mesmo ônus de manutenção das baterias, já que esse equipamento precisa de substituição em longo prazo.

A analogia com o celular é válida, já que a tecnologia pode ser comparada.

Os ciclos de recarga têm comportamento semelhante e essas baterias perdem densidade energética com o passar do tempo.

Bateria carro híbrido
(Divulgação/Toyota)

A troca não é barata, mas é feita quando o carro tem pelo menos oito anos de uso. Ou seja, uma segunda troca só seria necessária, teoricamente, dali a outros oito anos.

Em compensação, em todo esse período, o híbrido ou elétrico dispensou uma série de outros reparos obrigatórios em um veículo que funcione apenas por motor a combustão. Basicamente, precisam da troca do filtro de ar (se forem refrigeradas a ar) ou da troca do fluido de arrefecimento (se for esfriada por líquido).

Quanto custa trocar a bateria de um carro híbrido?

Bateria do Toyota Prius
Calor intenso pode reduzir a vida útil da bateria do Prius (Divulgação/Toyota)

No caso dos Toyota Corolla Hybrid, Corolla Cross Hybrid e Prius, a bateria de 1,3 kWh de níquel-cádmio custa cerca de R$ 17.000, fora a mão de obra da troca. O valor absoluto pode impressionar, mas representa menos de 10% do preço de um Corolla híbrido novo.

Já existe o comércio de baterias e até células (componentes internos da bateria) remanufaturadas no Brasil. A Renova Ecopeças, por exemplo, cobra entre R$ 8.000 e R$ 10.000 pela bateria usada dos Toyota – retiradas de carros sinistrados da Porto – com garantia de 3 meses. 

Vale reforçar que o sistema híbrido dos Toyota (que inclui, além da bateria, o controlador do conjunto e o motor elétrico) tem proteção de fábrica de oito anos, sem limite de quilometragem. Em geral, é a mesma garantia dada a outros híbridos e elétricos no mercado.

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Baterias de carros híbridos plug-in, porém, custam muito mais caro. Elas podem ter a mesma capacidade da bateria de um carro elétrico pequeno e ultrapassar os R$ 100.000.

A troca da bateria, que tem tensão de 650 V, deve ser feita por oficinas especializadas e requer treinamento específico para lidar com a alta tensão e evitar choques elétricos.

Bateria carro híbrido
(Reprodução/Internet)

Isso porque, no Brasil, qualquer trabalhador que precisar lidar com energia precisa seguir uma série de procedimentos e regras, muitas delas atreladas a norma NR10.

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No caso de veículos híbridos e elétricos, isso significa, por exemplo, manter o veículo isolado de qualquer outro funcionário não treinado.

Sem contar o uso de EPI (equipamento de proteção individual) específico para trabalho com alta tensão e até proteção contra fogo.

Baterias podem ter segunda vida

bateria
A Fórmula E pretende dar um novo uso às baterias dos carros atuais (FIA/Divulgação)

As baterias de veículos híbridos e elétricos também têm a chamada segunda vida. Apesar de, após esse período de desgaste inicial, elas não terem mais utilidade para serem usadas em automóveis, os acumuladores podem ser aplicados em outros sistemas.

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Uma das possibilidade é usar essas baterias, que ainda têm boa capacidade de armazenamento, como reserva de sistemas de no-break.

Esse uso, inclusive, é considerado pela Fórmula E quando a atual geração dos carros da competição for trocado, na próxima temporada, por monopostos mais avançados.

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