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Seis tecnologias acessíveis que ajudam a reduzir o consumo do carro

Soluções de eficiência energética de carros caros começam a ganhar espaço entre os mais baratos para baixar consumo e emissões

Por Henrique Rodriguez Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 21 ago 2021, 08h53 - Publicado em 28 nov 2016, 16h42

Regras de eficiência energéticas cada vez mais rígidas são o grande desafio das fabricantes. Mas em vez de os engenheiros passarem noites em claro buscando novas soluções, o que estão fazendo é utilizar sistemas e estratégias já vistos em modelos mais caros. Nessa hora, vale qualquer percentual de melhora no consumo e nas emissões.

Grade ativa do radiador

Grade Ativa do chevrolet spin
Grade ativa abre e fecha automaticamente a passagem de ar para o radiador quando é conveniente (divulgação/Chevrolet)

Na recém-lançada Chevrolet Spin 2017, assim como no Ford Fusion e BMW Série 7, a tomada de ar do radiador pode ser aberta ou fechada em função da temperatura, velocidade e uso do ar-condicionado. Não é só questão de aerodinâmica: também faz o motor trabalhar na temperatura ideal. Consumo e emissões cairiam até 2%, segundo a GM.

Alternador que recupera energia

A linha 2017 do SUV ganhou o alternador que recupera energia
A linha 2017 do SUV ganhou o alternador que recupera energia (divulgação/Renault)

Os novos Uno e Duster 2017 ganharam sistema de regeneração de energia. Não confunda com freios regenerativos, pois ele ativa o alternador (de rendimento maior) quando se tira o pé do acelerador, passando a armazenar a energia na bateria. A recarga ocorre sem gasto de combustível e sem penalizar o desempenho. Estima-se no Fiat um consumo 1,2% menor.

Start-stop

O Uno foi o primeiro modelo nacional a contar com a tecnologia start-stop
O Uno foi o primeiro modelo nacional popular a contar com a tecnologia start-stop (divulgação/Fiat)
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Foi o Uno o primeiro nacional com sistema start-stop, em 2014 na versão Evolution, quando o equipamento só era comum nos sedãs de luxo. O recurso desliga o motor de forma instantânea quando o veículo para e volta a ligá-lo quando o freio (nos automáticos) ou a embreagem (nos carros manuais) são aliviados. Agora o item é de série em todas as versões do Uno equipadas com o novo motor 1.3 Firefly. De acordo com a Fiat, ele reduz o gasto de combustível em 2%.

Chevrolet mais baixos

spin e cobalt 2017
Cobalt e Spin tiveram a suspensão rebaixada em 1 cm para ganhar eficiência energética ()

Em geral, carros adaptados para o Brasil costumam ficar mais altos para lidar melhor com buracos e valetas. Mas hoje é preciso compensar isso: um vão muito alto em relação ao solo aumenta o arrasto aerodinâmico, piorando o consumo. Os Chevrolet Onix, Spin e Cobalt 2017 tiveram sua suspensão rebaixada em 1 cm justamente por isso.

Defletores de ar

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O Jeep Renegade 1.8 flex tem para-choque frontal mais baixo que a versão a diesel para melhorar a circulação de ar e melhorar o desempenho (divulgação/Jeep)
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Cada vez mais importantes, eles estão posicionados na base do para-choque frontal ou fechando espaços vazios sob o carro, o que melhora a passagem do ar por debaixo do automóvel. É por isso que o Jeep Renegade 1.8 flex tem para-choque frontal mais baixo, diferentemente da versão diesel.

Direção elétrica

Chevrolet Onix Activ
A direção elétrica pode melhorar o consumo de combustível entre 1% e 2% (João Mantovani/Quatro Rodas)

Outra tendência muito forte na indústria é a troca da direção hidráulica pela elétrica.

Dos subcompactos às picapes médias, a justificativa é a mesma: além de ser mais simples e leve, o conjunto elétrico não rouba potência do motor diretamente, mas apenas na geração de energia que a movimenta. Sozinha, essa tecnologia pode melhorar o consumo entre 1% e 2%, dependendo do porte do carro.

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