Revista em casa por apenas R$ 9,90/mês
Continua após publicidade

Chevrolet Bel Air 1957, o queridinho da América que superou a Ford

De enorme sucesso, o modelo marcou a virada da Chevrolet sobre a Ford

Por André Fiori
29 jun 2024, 14h00
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Preço baixo e boa qualidade fizeram as vendas explodir
    Preço baixo e boa qualidade fizeram as vendas explodir (Marcelo Spatafora/Quatro Rodas)
    Preço baixo e boa qualidade fizeram as vendas explodir
    Preço baixo e boa qualidade fizeram as vendas explodir (Marcelo Spatafora/Quatro Rodas)

    Ligue o rádio e sintonize alguma famosa canção dos anos 50, olhe pelo para-brisa panorâmico e ouça o ronco do V8. Até 1954, a cena seria impossível dentro de um Chevrolet. Foi quando a marca percebeu que estava atrasada no tempo e precisava dar uma virada.

    Na linha 1955, seus automóveis mudaram radicalmente de desenho, ganhando estilo mais jovem com um leve ar sofisticado. Saiu o para-brisa plano e entrou uma moderna versão curvada, além de ganhar colunas recuadas para eliminar pontos cegos.

    Antes mesmo de 1955, já havia três níveis de acabamento: o básico One-Fifty, o intermediário Two-Ten e o luxuoso Bel Air, cuja imagem ficou tão forte e marcante na cultura americana que depois virou sinônimo para toda a linha de 1955 a 1957. O preço baixo e a boa qualidade fizeram com que as vendas acompanhassem o boom de prosperidade americana do pós-guerra.

    O Bel Air 1957 conversível chamava a atenção pela larga grade frontal
    O Bel Air 1957 conversível chamava a atenção pela larga grade frontal (Marcelo Spatafora/Quatro Rodas)

    O modelo 1955 também marcava a estréia do clássico motor small-block, compartilhado com o Corvette. Inicialmente com 4,3 litros, era o primeiro V8 da marca desde 1919 e gerava até 180 cavalos brutos.

    Para quem não precisasse de tanta força, continuava o pacato seis-cilindros em linha de 3,8 litros, da mesma família que veríamos aqui nas picapes 3100 e C-14 e de geração anterior à do Opala. Entre os câmbios havia três opções manuais e uma automática de duas marchas, a Powerglide.

    Seguindo tradição da época, todo ano havia uma mudança de estilo. Em 1956, pequenas alterações na traseira, com lanternas e para-lamas insinuando ainda mais um rabo-de-peixe.

    Rabo de peixe: um clássico dos americanos nos anos 1950
    Rabo de peixe: um clássico dos americanos nos anos 1950 (Marcelo Spatafora/Quatro Rodas)

    Em 1957, considerado o auge do modelo, ganhou um autêntico rabo-de-peixe e recebeu o V8 283, com injeção mecânica de combustível, 4,6 litros e 283 cavalos, o que gerou o mote de 1 cavalo para cada polegada cúbica. Suspeita-se que produzisse algo como 290, sendo o “sumiço” de 7 cavalos só uma ideia publicitária. Na transmissão, duas novas automáticas de três marchas: a Powerglide, com overdrive, e a Turbo Glide, com marchas curtas.

    No velocímetro, mais espaço para voar baixo com o V8
    No velocímetro, mais espaço para voar baixo com o V8 (Marcelo Spatafora/Quatro Rodas)

    Aquele ano totalizaria cerca de 1,5 milhão de unidades e o estilo começaria a ficar ultrapassado com a chegada de carros mais quadrados. Cada vez mais foi perdendo a cara do way of life americano dos dourados anos 50. Mas ficou o mito do Bel Air, o modelo que fez a Chevrolet ultrapassar a Ford nas vendas pela primeira vez.

    Ficha técnica – Chevrolet Bel Air 1957

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Oferta dia dos Pais

    Receba a Revista impressa em casa todo mês pelo mesmo valor da assinatura digital. E ainda tenha acesso digital completo aos sites e apps de todas as marcas Abril.

    OFERTA
    DIA DOS PAIS

    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Quatro Rodas impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 9,90/mês

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 9,90/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.