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51% dos donos de Tesla estão mudando para carros a combustão, e isso é bom

Em 2020 76% dos donos de Tesla retornavam para os a combustão, e o principal motivo para a perda de clientes é a concorrência de montadoras mais tradicionais

Por João Vitor Ferreira
1 out 2024, 19h00
Tesla Model 3 Performance
Tesla Model 3 Performance (Divulgação/Tesla)
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Um novo estudo da Edmunds aponta que 51% dos americanos estão trocando seus Tesla por carros a combustão. Pode até parecer algo negativo mas, na realidade, esse número já é bem menor do que em 2020, onde 76% dos proprietários faziam essa troca.

A pesquisa aponta ainda que 10% optam por híbridos e 6% escolhem os plug-ins no lugar dos Tesla, que são sempre elétricos. 32% preferem continuar com elétricos, um aumento bastante considerável, já que em 2020 apenas 9% se mantinham com elétricos.

Por cerca de US$ 40.000 é possível adquirir versão básica, com tração traseira, com 213 cv, 35,7 kgfm e 387 km de alcance
Por cerca de US$ 40.000 é possível adquirir versão básica, com tração traseira, com 213 cv, 35,7 kgfm e 387 km de alcance (Divulgação/Tesla)

O aumento do interesse por elétricos vem acompanhado de uma queda por híbridos. Até 2019, 19% trocavam seus Tesla por híbridos plenos ou leves. Os plug-ins, aparentemente, nunca fizeram muito sucesso, alcançado o máximo de 8% em no ano passado.

Os números vão de encontro ao de outra pesquisa. A McKinsey & Co. divulgou em junho um estudo que aponta que 46% dos americanos estão trocando seus carros elétricos — independente da marca — por modelos a combustão. A nível global, 29% das pessoas estão fazendo a mesma mudança.

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cybertruck
Poucas novidades estão fazendo os donos de Teslas escolherem elétricos de outras marcas (Divulgação/Tesla)

Enquanto isso, o número de pessoas interessadas em ter um elétrico cresce. De acordo com a McKinsey, 18% dos entrevistados disseram que seu próximo veículo será movido a energia elétrica. Em 2022, eram 16% e, em 2021, 14%.

“A cota de carros elétricos nas vendas globais de veículos novos de passageiros saltará de 17,8% em 2023, para 33% em 2027. Apenas a China (60%) e a Europa (41%) estão acima da média global nesse momento, mas alguns mercados europeus movem-se ainda mais rápido, com os países nórdicos com 90% e a Alemanha, o Reino Unido e a França bem acima dos 40%.”, diz a pesquisa da McKinsey.

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Se o desinteresse por carros elétricos não é um problema, os problemas da Tesla envolvem os concorrentes. A Edmund aponta que boa parte das pessoas que estão se mantendo com elétricos estão trocando os Model S, 3, X e Y por modelos de montadoras mais tradicionais.

Tesla Model 3 Performance
Tesla Model 3 Performance (Divulgação/Tesla)
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O principal motivo para isso é a oferta, aponta a realizadora do estudo. Há cinco anos, os fabricantes de automóveis tradicionais tinham poucos modelos elétricos para oferecer, o que fez a Tesla disparar na preferência dos consumidores.

Agora, as principais fabricantes do mundo já estão mais consolidadas nesse segmento. Somado a isso, a Tesla está em baixa quando o assunto é novidades. A empresa de Elon Musk demorou anos para lançar a picape Cybertruck, enquanto o Model 3 foi atualizado, mas as mudanças não foram tão significativas.

Pela primeira vez, a Tesla registrou quedas de vendas. No primeiro trimestre deste ano, foram 387.000 veículos entregues pela montadora, aproximadamente, número 8,3 % menor que o do mesmo período do ano passado. Já no segundo trimestre houve outro declínio, dessa vez de 4,8% em relação a 2023.

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