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A sacada da VW para manter os motores a gasolina em novos carros após 2030

Nova plataforma que seria dedicada a carros elétricos também poderá usar motores a gasolina (ou mesmo flex) para gerar energia e livrar o carro dos carregadores

Por Henrique Rodriguez Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
13 jun 2025, 10h44 •
volkswagen id.ERA
 (Divulgação/Quatro Rodas)
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  • Faz mais de quatro anos que o Grupo Volkswagen iniciou o desenvolvimento da sua próxima plataforma para carros elétricos. É a chamada SSP, sigla em inglês para “Plataforma de Sistemas Escaláveis”, em tradução literal. Ela estava prevista para 2026, mas vai atrasar. A novidade é que ela não será dedicada apenas aos motores elétricos.

    A plataforma SSP promete ser a base para quase todos os carros do Grupo VW, desde os carros mais compactos até os grandes SUVs e esportivos. Serão oito variações possíveis, que permitirão que ela substitua a tanto a plataforma MEB (a equivalente à MQB para elétricos) e também a PPE, dos novos Audi Q6 e Porsche Macan EV.

    Plataforma SSP
    (Divulgação/Volkswagen)

    A mesma crise nas vendas dos carros elétricos da Volkswagen, que muito aquém daquilo que foi projetado pela empresa, pode justificar tanto o atraso na estreia da nova plataforma quanto uma guinada estratégica: a Volkswagen agiu para rever sua estratégia e a plataforma SSP agora também está sendo desenvolvida para ser compatível com a instalação de motores a combustão.

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    Uma solução encontrada pela Volkswagen vem encontrando espaço na China. Trata-se dos carros elétricos com extensor de autonomia (EREV), ou seja, que usa um motor a combustão apenas para gerar a energia elétrica que será utilizada pelos motores elétricos que tracionam o carro e o que sobra é armazenado em uma bateria com tamanho (e peso) menor. É o mesmo princípio dos antigos BMW i3 REx vendidos no Brasil.

    Plataforma SSP
    (Divulgação/Volkswagen)

    Com esta solução, as fabricantes conseguem garantir que os motores a gasolina (ou, por que não, flex) trabalharão nos regimes mais adequados para o consumo de combustível e emissões, o que dificilmente acontece com os híbridos plug-in atualmente. Nestes, quando a bateria acaba o motor a combustão é exigido tanto para tracionar o carro quanto para sustentar a carga da bateria, comprometendo seu nível de consumo e emissões no mundo real.

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    A Volkswagen já mostrou aquela que seria a primeira aplicação do extensor de autonomia. É o Volkswagen ID.Era, conceito de um SUV grande que está sendo desenvolvido na China, à princípio, para o mercado local.

    volkswagen id.ERA
    (Divulgação/Volkswagen)
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    Em entrevista à revista britânica Autocar, o diretor-executivo da Volkswagen, Thomas Schäfer, disse que a solução dos EREV é uma solução que faz mais sentido em modelos de grandes dimensões, mas que na Europa os híbridos plug-in (PHEV) poderão fazer mais sentido por conta da utilização. No Brasil, no entanto, um elétrico com extensor de autonomia flex poderia driblar problemas com infraestrutura de carregamento com o uso de etanol, que tem queima mais limpa que a da gasolina.

    Schäfer ainda adiantou que ter as duas tecnologias, EREV e PHEV, não seria economicamente viável, devido aos elevados custos de desenvolvimento e à sobreposição de soluções.

    A estreia da plataforma SSP da Volkswagen segue sem data. Houve especulação sobre um adiamento da nova plataforma para 2029, com o lançamento da nona geração do Golf. Mas poderá acontecer um pouco antes, em 2027, com a nova geração do Audi A3 ou com um inédito A4 elétrico.

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