A Audi deverá prolongar o ciclo de vida do A8 a combustão por mais alguns anos e, por isso, a inédita versão elétrica do maior e mais luxuoso sedã da marca será adiada. A decisão foi tomada já que, principalmente na China, o atual A8 ainda faz sucesso. Além disso, a marca teria preferido esperar para ter um novo elétrico por uma baixa demanda desses veículos. As informações são da revista alemã AMS.
Em sua quarta geração, o sedã grande passou por sua última atualização em 2021, que deveria durar até 2024 ou 2025 para uma troca completa de geração. Originalmente também, o sucessor totalmente elétrico do A8, que teria inspiração no conceito Gransphere (abaixo), estava previsto pra ser lançado este ano. Porém, parece que o lançamento será adiado ao menos até 2027.
Sendo assim, a Audi acaba ficando atrasada no segmento de elétricos de luxo, já que seus concorrentes históricos, como Mercedes-Benz Classe S e BMW Série 7, possuem versões elétricas em suas gamas, como EQS e i7, respectivamente.
Um porta-voz da empresa afirmou à publicação alemã que não há planos para cessar a produção do sedã, principalmente pelo desempenho de vendas do carro na China. Ele ainda afirma que as discussões sobre a reestilização do A8 dentro da empresa são corriqueiras. Portanto, o sedã deve passar por uma atualização em breve. Uma estratégia semelhante foi empregada no Audi Q7.
Na China, os sedãs ainda fazem sucesso e, no segmento de luxo, os modelos a combustão ainda são os preferidos. Não por acaso, o A8 tem a exclusiva versão L Horch, que possui acabamento mais luxuoso e carroceria ainda mais longa, como um Mercedes Maybach. Para a possível reestilização, a marca planeja também incluir mais itens de personalização para o modelo.
Enquanto um sedã de alto luxo não chega às lojas da Audi, os clientes que exigirem a motorização devem partir para o A6 e-tron, pouco menor, ou para o e-tron GT, de vocação mais esportiva.
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