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BMW Série 7 e i7 vêm ao Brasil com TV de 31 polegadas e portas automáticas

Já confirmados para desembarcarem por aqui em 2023, os sedãs rompem barreiras de design e tecnologia para o segmento de alto luxo

Por Guilherme Fontana Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 20 abr 2022, 10h50 - Publicado em 20 abr 2022, 09h01
BMW i7
BMW i7 (Divulgação/BMW)
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Dizer que um novo modelo quebrou paradigmas em relação aos concorrentes ou à sua antiga geração é um clichê na indústria, já que este é o propósito das atualizações. Porém, para o mal ou para o bem, alguns conseguem ir além. É o caso da sétima geração do BMW Série 7, apresentada nesta quarta-feira (20) e já confirmada para chegar ao Brasil em 2023.

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No caso do novo BMW Série 7, o primeiro diferencial vem com a companhia do i7, a inédita versão elétrica que mantém praticamente todas as características das versões a combustão. A estratégia é diferente da que a Mercedes-Benz tem feito com a linha EQ, que tem modelos de visual próprio. A BMW aposta na tradição.

BMW i7
(Divulgação/BMW)

O lançamento dos dois está marcado apenas para novembro no mercado americano e para meados de 2023 no brasileiro, porém, QUATRO RODAS foi a Nova York para conhecer de perto a nova geração do luxuoso sedã.

Como são os novos Série 7 e i7?

Além da versão elétrica, a segunda quebra de barreiras vem na aparência dos modelos, que adotam a ousada identidade vista há poucos dias na atualização do SUV X7.

Agora, o sedã tem os faróis divididos em pares, com as luzes diurnas na parte cima (com cristais Swarovski na parte interna) e a iluminação principal embaixo (com a lente escurecida) – é uma solução já batida no mercado, utilizada por inúmeros modelos e marcas.

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BMW Série 7
Nova geração do Série 7 tem novo conjunto optico (Divulgação/BMW)

 

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Sem exageros nas proporções, o resultado dos conjuntos de faróis é bom, mesmo com a grade, que continua sendo o destaque na dianteira do sedã. Entre as versões a combustão (ou híbridas) e a elétrica, as diferenças do conjunto frontal ficam no para-choque, mais esportivo nos a combustão e, pasmem, mais conservador na elétrica, que ainda tem a grade com borda iluminada.

BMW i7
(Divulgação/BMW)

Por falar em aparência mais esportiva, este é mais um ponto de disruptura do Série 7: sedãs de alto luxo costumam não arriscar em traços esportivos, mas sim nos clássicos. No elétrico, os detalhes são sempre cromados e azuis. Já no modelo a combustão, eles podem ser cromados ou pretos, de acordo com a versão.

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BMW i7
(Divulgação/BMW)

A traseira segue com lanternas horizontais e estreitas que invadem a tampa do porta-malas, além de terem um contorno que pode variar entre cromado ou preto. Neste ângulo também vale a diferenciação entre os Série 7 “comuns” e o i7. As laterais têm rodas que variam entre 19 e 22 polegadas, também com variação de desenhos e acabamentos.

BMW Série 7
(Divulgação/BMW)

Por dentro, ainda mais luxo

O interior não apenas reforça, mas exalta o alto nível de luxo e tecnologia dos sedãs. Começando pela entrada, já que as portas são automáticas – basta apertar um botão (por dentro ou por fora) e elas se abrem ou se fecham automaticamente. Para que não batam em outros carros ou em paredes, as portas são monitoradas por 12 sensores ultrassônicos, que interrompem a abertura ou o fechamento caso detectem barreiras.

BMW i7
(Divulgação/BMW)
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Todo o acabamento, com variações de cores, recebe materiais de alto padrão, como couro, alumínio e plásticos emborrachados. Por todo canto é possível notar um padrão de desenho triangular, utilizado desde as costuras dos bancos, até no painel. Por falar no painel, ele destaca as duas telas curvas, de 12,3 e 14,9 polegadas, que representam o quadro de instrumentos e a multimídia.

BMW X7 INTERIOR
(Divulgação/BMW)

O sistema de som dos Série 7 e i7 é um Bowers&Wilkins com 18 alto-falantes e 655 watts. Porém, como opcional, a BMW oferece ainda um sistema da mesma marca, mas com 36 alto-falantes (quatro deles embutidos nos encostos de cabeça), efeito 4D e 1.965 watts.

Para quem vai atrás, a marca quer tornar a experiência ainda mais confortável e tecnológica – afinal, o Série 7 tem como principais clientes aqueles que andarão no banco traseiro. Por isso, mais uma quebra de paradigmas aparece por aqui.

BMW i7
(Divulgação/BMW)
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Cada uma das portas traseiras recebe, próximo ao puxador interno, uma tela de 5,5 polegadas de alta definição para controlar diversos aspectos do carro. Entre eles, a iluminação, a temperatura do ar-condicionado, a abertura ou fechamento das cortinas (teto, laterais e traseira) e a TV.

BMW i7
(Divulgação/BMW)

Não estranhe o termo “TV” no parágrafo anterior, já que no Série 7 não há apenas telas no encosto de cabeça dianteiro, mas uma grande tela de 31,3 polegadas 8K para que os ocupantes traseiros assistam o que quiserem. O formato permite assistir a filmes em 16:9, 21:9 ou 32:9, além de permitir a divisão em até três partes, com diferentes conteúdos. Por isso, são disponibilizados dois fones de ouvido Bluetooth independentes.

BMW i7
(Divulgação/BMW)

Além do grande espaço interno, com a possibilidade de que até mesmo pessoas com mais de 1,80 m cruzem as pernas, o porta-malas também oferece boa capacidade. São 540 litros nas versões a combustão, 525 litros nas versões híbridas plug-in e 500 litros no elétrico i7.

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Variedade mecânica

A apresentação dos modelos foi feita de forma estática, sem a possibilidade de guiá-los. Mesmo assim, a BMW detalhou as sete configurações mecânicas dos modelos, incluindo o elétrico i7 – pelo qual começaremos, já que é a grande novidade da sétima geração do Série 7.

BMW Série 7
(Divulgação/BMW)

O elétrico será oferecido em versão única, a xDrive60, com dois motores elétricos que entregam, juntos, 551 cv de potência e 76 kgfm de torque. A tração é integral. Segundo a BMW, com este conjunto, sedã pode ir de 0 a 100 km/h em 4,7 segundos, atingir a velocidade máxima de 240 km/h e rodar até 625 km com uma carga (no ciclo europeu WLTP).

As outras versões são:

  • 735i: híbrida-leve que combina um sistema elétrico de 48V a um motor 3.0 turbo de seis cilindros em linha a gasolina, totalizando 290 cv e 43,4 kgfm; vai de 0 a 100 km/h em 6,9 segundos;
  • 740i: híbrida-leve que combina um sistema elétrico de 48V a um motor 3.0 turbo de seis cilindros em linha a gasolina, totalizando 385 cv e 55 kgfm, com tração integral; vai de 0 a 100 km/h em 5,6 segundos;
  • 760i xDrive: híbrida-leve que combina um sistema elétrico de 48V a um motor 4.4 turbo V8 a gasolina, totalizando 551 cv e 76,5 kgfm, com tração integral; vai de 0 a 100 km/h em 4,5 segundos;
  • 740d xDrive: híbrida-leve que combina um sistema elétrico de 48V a um motor 3.0 turbo de seis cilindros em linha a diesel, totalizando 304 cv e 68,3 kgfm, com tração integral; vai de 0 a 100 km/h em 6,3 segundos;
  • 750e xDrive: híbrida plug-in que combina um motor elétrico a um motor 3.0 turbo de seis cilindros em linha a gasolina, totalizando 497 cv e 71,4 kgfm, com tração integral; vai de 0 a 100 km/h em 4,9 segundos;
  • 760e xDrive: híbrida plug-in que combina um motor elétrico a um motor 3.0 turbo de seis cilindros em linha a gasolina, totalizando 579 cv e 81,6 kgfm, com tração integral; vai de 0 a 100 km/h em 4,3 segundos.

A BMW já confirmou que versões híbridas do Série 7, além do elétrico i7, chegarão ao Brasil em 2023 – possivelmente em meados do ano. Porém, a fabricante ainda não especificou quais configurações serão vendidas por aqui. A única certeza é de que a 740d, a diesel, não faz (e nem pode fazer) parte dos planos.

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