A JAC anunciou seu próximo lançamento no mercado brasileiro, o sedã elétrico E-J7 (ou IC5, como é chamado em outros mercados). Ele é desenvolvido na China em parceria com a Volkswagen e, segundo a JAC, chega para brigar com sedãs de luxo e com motor a combustão, como Audi A5 Sportback Prestige Plus, BMW 320i GP e o Honda Accord.
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Para isso a marca se agarra ao que julga como principais qualidades do seu modelo, com 192 cv e 34,7 kgfm e motor elétrico alimentado pela bateria de 50,1 kWh.
Diz a fabricante que o JAC E-J7 é capaz chegar aos 100 km/h em 6,4 segundos mas, para preservar a autonomia de 402 km (suficiente para ir de São Paulo ao Rio de Janeiro), o sedã tem sua velocidade máxima limitada em 150 km/h.
Segundo a JAC, o E-J7 tem peso em ordem de marcha de 1.650 kg“Para rodar 402 km, o E-J7 precisa de apenas 50,1 kWh de baterias. Isso impacta no peso do carro, que é (…) praticamente o mesmo dos concorrentes a gasolina. Outros elétricos de portes semelhantes usam quase o dobro de baterias, pesam uma tonelada a mais, só que têm a mesma autonomia de 400 km”, explica o presidente da JAC do Brasil, Sérgio Habib.
Sem grade frontal e enfoque aerodinâmico, o e-JS7 repete tanto nomenclatura quanto estilo dos outros elétricos da JAC no país. Com 4,77 m de comprimento, 1,82 m de largura e 2,76 m de entre-eixos a expectativa é de espaço interno bem agradável, com cabine à moda do e-JS4.
O E-J7 já está à pré-venda, custando R$ 259.900. É mais barato que os três principais concorrentes citados pela própria JAC, porém bem mais caro do que se esperava na época que foi anunciado no Brasil — algo em torno dos R$ 150.000. As primeiras entregas só estão previstas para o mês de março de 2022.