Jiyue 07: sedã elétrico chinês tem plataforma de Volvo e sistema Baidu

Mais um sedã elétrico está pronto para ganhar as ruas na China, em 2024. O Jiyue 07 é o segundo modelo da joint-venture formada pela Geely, atual dona da Volvo, e pela Baidu, empresa de tecnologia especializada em internet e inteligência artificial – algo como uma Google chinesa. Entre seus rivais estão Tesla Model 3, BYD Han e Porsche Taycan.

Baseado na plataforma SEA, da Geely, a mesma que dá origem ao Volvo EX30, o Jiyue 07 terá, ao menos inicialmente, duas configurações mecânicas. A de entrada combinará um motor elétrico de 272 cv a uma bateria de 71,4 kWh. Já a topo de linha terá dois motores, um em cada eixo (portanto, tração integral), somando 544 cv, e uma bateria de 100 kWh. Dados de desempenho e autonomia não foram revelados.

A Baidu entra com software, conectividade e a tecnologia autônoma, ou seja, com os sistemas de condução e segurança, incluindo direção autônoma. Porém, os sistemas funcionarão com câmeras e radares, e não com LiDAR, uma tecnologia mais avançada já disponível no mercado.

No desenho, o sedã já chegará premiado em seu lançamento – que só deverá acontecer em meados de 2024. Ele recebeu dois prêmios de design: iF Design Award 2023 e Red Dot Design Award 2023.

Seu visual, de fato, é chamativo e moderno, apesar de não apresentar grandes novidades frente aos demais sedãs das inúmeras marcas chinesas, que adotam estilos muito parecidos. O Jiyue 07 tem aparência limpa, com volumes arredondados e sem vincos marcados, arco de teto arredondado e rodas aerodinâmicas.

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Os faróis triangulares são ligados por uma barra iluminada, posicionada próxima ao capô, enquanto a traseira tem lanternas que vão de um lado a outro, com um pequeno apêndice inferior. Para abrir as portas, que dispensam maçanetas, há botões nas colunas B e C. Não há imagens do interior do modelo.

A Jiyue, joint-venture fundada entre Geely e Baidu, é uma espécie de submarca. Ela foi criada em 2021, ainda como Jidu, e com a Baidu detendo 55% das ações, mas não obteve permissão para produção em série. Por isso, passou por uma reestruturação e a Geely passou a ter 65% da joint-venture.