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Renault Scénic vira SUV híbrido a hidrogênio com reconhecimento facial

Mecânica híbrida permitirá, segundo a marca, menores tempos de recarga, menor peso final e autonomia de até 800 km; versão final chega em 2024

Por Guilherme Fontana Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 19 Maio 2022, 14h46 - Publicado em 19 Maio 2022, 14h45
Renault Scénic Vision
Renault Scénic Vision (Divulgação/Renault)
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Depois de reinventar o Mégane, agora a Renault apresenta a sua nova interpretação para a célebre Scénic, cujo modelo original, a combustão, saiu de linha na Europa nesta semana.

Ela será  transformada em um SUV movido a hidrogênio e eletricidade. Uma versão de produção será apresentada em 2024 e deverá manter grande parte da aura ambiental e tecnológica do conceito apresentado agora. A própria Renault diz que o carro-conceito já representa 90% do modelo final.

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Como nas encarnações passadas, o Scénic Vision é maior do que o Mégane. São 4,49 metros de comprimento, 1,90 m de largura, 1,59 m de altura e 2,83 m de entre-eixos, ou seja, maior e mais largo do que um Jeep Compass, porém mais baixo. Segundo a marca, o conceito tem 1.700 kg, peso baixo considerando o conjunto mecânico.

Renault Scénic Vision
Traseira do modelo tem lanternas em bumerangue e vincos bem definidos (Divulgação/Renault)
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A mecânica, aliás, é um dos destaques do conceito, que tem como promessa reduzir o tempo e a quantidade de recargas, além de permitir viagens longas pela autonomia estendida. Isso é possível, segundo a marca, pela combinação entre um motor elétrico dianteiro de 218 cv, uma bateria de 40 kWh e um motor a células de combustível de hidrogênio, que acrescenta 22 cv.

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Mais do que o acréscimo de potência, o motor a hidrogênio também atua como um extensor de autonomia, parecido com o antigo sistema REX do BMW i3, abastecido a gasolina. A diferença no Scénic é que o sistema não polui, já que emite apenas água, sem gases ou substâncias poluentes. Assim, espera-se uma autonomia de aproximadamente 800 km.

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Renault Scénic Vision
Grande profusão de vincos segue nas laterais, que ganham enormes rodas com o desenho do logo da Renault (Divulgação/Renault)

Ainda segundo a Renault, o Scénic Vision tem uma pegada de carbono 75% menor do que um veículo elétrico convencional (também graças à bateria menor), é um modelo com emissão zero em sua produção e seu uso, é feito com 70% de materiais reciclados e é 95% reciclável.

Tão longe e tão perto

De acordo com o designer-chefe do Scénic Vision, Gilles Vidal, o conceito está 90% pronto para produção, apontando que o design exterior ainda evoluirá. Mesmo assim, o modelo ainda tem detalhes típicos de um conceito bem fora da realidade, como o interior.

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Renault Scénic Vision
Interior do Scénic Vision ainda está longe da realidade – o que não quer dizer que algumas das tecnologias cheguem ao modelo final (Divulgação/Renault)

O estilo da cabine inclui assentos de formato futurista que parecem flutuar, um volante que parece um manche vindo do futuro e diversas pequenas telas com ajustes específicos. Ainda no painel, há uma enorme tela horizontal no topo, que permite transmitir imagens externas em tempo real. A pegada futurista do interior é reforçada pelas laterais lisas e iluminadas.

Cada assento é equipado com microfones e alto-falantes para reproduções individuais de áudio. Entre os itens tecnológicos há também uma série de sistemas para prevenirem acidentes (ou minimizarem os impactos, caso ocorram). Um sistema de reconhecimento facial permite ainda abrir as portas, ajustar configurações do veículo e adaptar a condução.

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Renault Scénic Vision
Portas traseiras suicidas ajudam no acesso ao interior (Divulgação/Renault)

Por fora, o Scénic abusa dos vincos em todas as superfícies – incluindo nas rodas, de 21 polegadas, com desenho que remete ao logo da Renault. A dianteira, alta, tem faróis afilados e luzes de LED nas extremidades dos para-choques. Na traseira, as lanternas em formato de bumerangue já estão no formato final.

Na lateral, além dos retrovisores por câmeras, como nos Audi e-tron, o ponto alto fica para as portas suicidas que, para a marca, facilitam a entrada e a saída dos ocupantes.

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