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Chevrolet Cruze 1.8 é robusto, equipado e custa menos que Civic e Corolla

Robusto, bem-equipado e bom de volante, o modelo Chevrolet Cruze é uma das boas opções entre os hatches e sedãs médios usados

Por Felipe Bitu
Atualizado em 25 jun 2024, 01h29 - Publicado em 22 jun 2024, 07h00
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  • Cruze 1.8 16V LTZ, modelo 2012 da Chevrolet, testado pela revista Quatro Rodas
    (Marco de Bari/Quatro Rodas)

    Sucesso nos EUA, a primeira geração do Cruze chegou ao Brasil para rivalizar com Corolla e Civic. Lançado já como linha 2012, entre suas armas estava o mesmo porte dos rivais (4,60 metros de comprimento e o bom entre-eixos de 2,69).

    O resultado foi uma cabine espaçosa e bem-executada, com acabamento de plástico e couro sintético muito superior ao do antecessor Vectra e um generoso porta-malas para 450 litros de bagagem.

    Cruze 1.8 16V LTZ, modelo 2012 da Chevrolet, testado pela revista Quatro Rodas
    (Marco de Bari/Quatro Rodas)

    Por isso, o Chevrolet Cruze tornou-se um dos sedãs mais procurados por quem quer uma opção mais equipada que os japoneses por um preço mais baixo.

    As versões do Chevrolet Cruze

    O Cruze LT trazia rodas de liga aro 17, airbags frontais e laterais, controles de tração e estabilidade, ABS com EBD e BAS, Isofix, direção elétrica, ar digital, volante multifuncional, piloto automático e som com Bluetooth.

    Cabine agradável, com acabamento em dois tons na versão LTZ
    Cabine agradável, com acabamento em dois tons na versão LTZ (Marco de Bari)
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    Já o Cruze LTZ agregava acabamento interno em dois tons com bancos de couro, central multimídia, faróis com acendimento automático, retrovisores aquecidos com rebatimento elétrico, airbags de cortina e chave inteligente com destravamento automático das portas e partida por botão.

    Sob o capô, o motor 1.8 16V Ecotec com dois comandos de válvulas variáveis é flex e entrega 144/140 cv, potência bem explorada pelo câmbio automático sequencial de seis marchas, com acionamento apenas pela alavanca no console. O câmbio manual de seis velocidades foi exclusivo do LT e saiu de linha em 2015.

    642_hatches_21.jpg

    Segurança do Chevrolet Cruze

    Ao volante, o Chevrolet Cruze exibe uma dirigibilidade que pode ser considerada um meio-termo entre a insensibilidade do Corolla e a esportividade do Civic: a direção é firme e a suspensão oferece bom compromisso entre segurança e conforto.

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    Chervolet Cruze
    Grade com barras horizontais e enormes molduras do farol de milha, tudo cromado (Pedro Bicudo/Quatro Rodas)

    Integrante da nossa frota de Longa Duração, o Cruze chegou ao fim dos 60 000 km como referência em termos de qualidade técnica entre os sedãs médios.

     

    Motor, transmissão, freios e suspensão indicaram que se tratava de um carro extremamente robusto e perfeitamente adequado à péssima qualidade do piso brasileiro.

    Chevrolet Cruze
    Revestimento de couro da cor Brown Storm é a única novidade no interior (Pedro Bicudo/Quatro Rodas)

    Lançado no finalzinho de 2014, o Chevrolet Cruze 2015 marcava a estreia da reestilização da primeira geração do modelo. Recebeu novo para-choque e grade frotal, luzes diurnas de led e atualizações no motor 1.8 e no câmbio automático que acabaram por melhorar seu desempenho.

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    As poucas queixas dos proprietários se concentram no pós-venda deficiente, incapaz de sanar pequenos problemas.

    Problemas e defeitos do Chevrolet Cruze

    Motor 1.8 16V: até 144 cv e 18,9 mkgf de torque

    Câmbio automático – Problema abordado na seção Autodefesa de dezembro de 2012: verifique se ele não está travado em terceira marcha, o que indica operação em modo de segurança. O problema costuma ser resolvido com a substituição ou reprogramação do módulo.

    Embreagem – Na versão LT manual, não se esqueça de checar a embreagem: o kit completo – disco, platô e atuador – custa cerca de R$ 3 000, fora a mão de obra.

    Sonda lambda – Marcha lenta oscilante e estouros no escape podem indicar a troca da sonda original por outra universal, mais comum no paralelo, que compromete o funcionamento da injeção eletrônica.

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    Ar-condicionado – Verifique o sistema: embora pouco comuns, pode haver falhas no funcionamento do compressor. O problema também pode estar no condensador, que sofre com danos causados por pedras e outros detritos.

    Recall – Em 2014 foi detectada uma falha no filtro de combustível que pode resultar em vazamento próximo ao tanque. Os veículos chamados foram fabricados entre outubro de 2013 e abril de 2014.

    A VOZ DO DONO

    Chevrolet Cruze 1.8 LTZ
    Versão LTZ tem cromados por todos os lados (Marco de Bari/Quatro Rodas)

    Nome: Luiz Mário Dantas
    Idade: 37 anos
    Profissão: Bacharel em direito
    Cidade: Recife (PE)

    O QUE EU ADORO

    “É completo desde o básico. O desenho é imponente e ao mesmo tempo sóbrio. Ótimo compromisso entre conforto e estabilidade e o câmbio sequencial permite trabalhar melhor o motor.”

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    O QUE EU ODEIO

    “O consumo de etanol é elevado e os controles de tração e estabilidade continuam atuando mesmo quando desligados, impedindo que o motorista explore os limites do veículo.”

    Preço médio dos Chevrolet Cruze usados (KBB)

    Modelo 2012 2013 2014 2015 2016
    LT 1.8 16V manual R$ 53.412 R$ 56.800
    R$ 61.753
    R$ 63.000
    LT 1.8 16V automático
    R$ 54.579
    R$ 57.317
    R$ 60.803
    R$ 66.246
    R$ 68.752
    LTZ 1.8 16V automático
    R$ 55.553
    R$ 61.663
    R$ 66.826
    R$ 70.037
    R$ 74.189

    Preço das peças do Chevrolet Cruze

    Original Paralelo
    Para-choque (dianteiro) R$ 410 R$ 380
    Farol (cada um) R$ 725 R$ 490
    Retrovisor (cada um) R$ 540 R$ 600
    Disco de freio (par) R$ 1.300 R$ 250
    Pastilhas de freio (jogo) R$ 260 R$ 180
    Kit de embreagem (jogo) R$ 3.301 R$ 3.100

    NÓS DISSEMOS…

    Chevrolet Cruze
    Estradeiro, o Cruze enfrentou os 1000 km entre São Paulo e Brasília (DF) (Pedro Rubens/Quatro Rodas)

    Janeiro de 2012: “Seu design anguloso tem uma esportividade que cairia muito bem em um cupê. (…) A qualidade de acabamento é boa, mas fica aquém de rivais como 408 e Elantra, na seleção dos materiais. (…) E o espaço é compatível com a categoria, com exceção da altura do teto no banco traseiro, maior que a média.”

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