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Guia de usados: Honda Fit (2° geração)

Sem concorrentes, o menor modelo da Honda é caro, mas compensa em versatilidade, robustez e confiabilidade

Por Felipe Bitu
Atualizado em 12 jan 2018, 17h01 - Publicado em 2 mar 2017, 18h59
Lançado em 2008, ele ficou maior em todos os sentidos
Lançado em 2008, ele ficou maior em todos os sentidos (Marco de Bari/Quatro Rodas)

Com quase 15 anos de mercado, o Fit é o meio-termo entre hatch e minivan, que se manteve isolado na preferência do público sem rivais diretos. Entre todas as gerações, a mais bem-sucedida foi a segunda, conhecida pelos fãs como New Fit.

Lançado em 2008, ele chegou todo remodelado e maior, melhorando o espaço interno. O novo interior adotava o padrão de estilo (e até o volante) do Civic de sétima geração – também chamado de New.

Trazia duplo airbag, ar-condicionado, trio e direção elétrica, computador de bordo e o sistema ULT de rebatimento dos bancos, permitindo até dez combinações diferentes.

Perfil monovolume com 384 litros de porta-malas
Perfil monovolume com 384 litros de porta-malas (Marco de Bari/Quatro Rodas)

As versões LX e LXL vinham com um 1.4 litro de comando variável i-VTEC e quatro válvulas por cilindro, com bons 101/100 cv. Já a EX e a EXL tinham um 1.5 de 116/115 cv. Na dúvida, escolha a 1.5: anda mais (média de 2 segundos mais rápidos nas provas de aceleração) e é mais econômico que o irmão menor.

O câmbio automático de cinco marchas era uma opção em todas as versões, mas não os freios a disco nas quatro rodas com ABS e distribuição eletrônica de frenagem, indisponível na LX.

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Motores 1.4 e 1.5 são econômicos e suficientes para o porte do carro
Motores 1.4 e 1.5 são econômicos e suficientes para o porte do carro (Marco de Bari/Quatro Rodas)

O EX incluía as rodas aro 16, volante multifuncional com couro, ar digital e repetidores de pisca nos espelhos. A top EXL trazia bancos de couro, faróis de neblina e borboletas no volante para o câmbio automático.

Em janeiro de 2011, chegou a nova versão básica DX: perdia frisos laterais, rodas de liga do LX e o som. A linha 2013 foi levemente reestilizada, com nova grade e para-choques, além de uma barra cromada dianteira nas versões mais caras.

Depois veio o Twist, com motor 1.5 e roupa aventureira: faróis de máscara negra, lanternas translúcidas, para-choques exclusivo, rack no teto e moldura nos para-lamas. Na linha 2014, a DX deu lugar à CX, com faróis de máscara negra e lanternas do Twist.

O interior adotava o padrão de estilo do Civic de sétima geração
O interior adotava o padrão de estilo do Civic de sétima geração (Marco de Bari/Quatro Rodas)
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Seja qual for a versão, a compra de um Fit usado costuma ser tranquila: ele é muito bem aceito no mercado pela ausência de problemas crônicos e aclamado pela robustez e confiabilidade. Basta ter o cuidado de verificar o histórico de manutenções: a elogiável qualidade do pós-venda é garantia quase certa de que todas as revisões foram realizadas.

Para quem gosta, a fartura de porta-trecos é uma qualidade
Para quem gosta, a fartura de porta-trecos é uma qualidade (Marco de Bari/Quatro Rodas)

Onde o bicho pega

Câmbio automático

Não tem histórico de problemas, mas é bom testá-lo com cuidado e verificar se o fluido foi trocado no prazo de 80.000 km ou 48 meses.

Motor

Como na maioria dos japoneses, o Fit usa tuchos sólidos para acionar as válvulas, exigindo atenção especial. Válvulas com folgas irregulares apresentam ruídos e comprometem o consumo e o desempenho.

Acabamento interno

Apesar de bem construído, vale a pena certificar-se de que o revestimento e peças de plástico estão intactos, especialmente a tampa do porta-luvas, difusores de ar, alças de teto e tampão do porta-malas.

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Suspensão

Por ser firme e de curso curto, vale a pena conferir o estado de buchas, batentes e amortecedores, que podem estar sem ação e ter vazamentos.

Recall 1

Nos modelos com chassi não sequenciais 9Z100001 a 9Z800001, o airbag do passageiro pode espalhar fragmentos cortantes ao ser acionado.

Recall 2

São 149.736 unidades produzidas de março de 2011 a dezembro de 2014, que podem indicar volume maior de combustível do que realmente há no tanque, causando o risco de pane seca.

Sistema de rebatimento dos bancos permite até dez combinações diferentes
Sistema de bancos modulares permite até dez combinações diferentes (Marco de Bari/Quatro Rodas)

A voz do dono

Nome: Anamaria Prado

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Idade: 50 anos

Profissão: funcionária pública

Cidade: Campinas (SP)

O que eu adoro – “Além de prático e versátil, é gostoso de dirigir: responde imediatamente ao acelerador e consome pouco. Não apresentou nenhum defeito em sete anos e o atendimento da rede autorizada é excelente”

O que eu odeio – “Pelo valor cobrado, o acabamento interno deixa a desejar: basta pegar uma rua com irregularidades para que os revestimentos e o tampão do porta-malas comecem a produzir vários barulhos.”

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Preço médio dos usados (tabela Fipe)

Modelo  2009 2010 2011 2012 2013 2014
DX 1.4 Automático      –    – R$ 32.150 R$ 34.021    –    –
CX 1.4 Automático      –    –    –    –    – R$ 41.021
LX 1.4 Automático R$ 31.494 R$ 33.029 R$ 34.279 R$ 36.810 R$ 39.944 R$ 42.830
LXL 1.4 Automático R$ 31.497 R$ 33.749 R$ 35.247 R$ 36.998    –    –
EX 1.5 Automático R$ 31.975 R$ 36.587 R$ 39.147 R$ 41.172 R$ 45.951 R$ 54.917
EXL 1.5 Automático R$ 32.950 R$ 35.045 R$ 37.200 R$ 39.744 R$ 44.089    –
TWIST 1.5 Automático    –     –     –    – R$ 42.720 R$ 44.126

Preço das peças

Original Paralelo
Para-choque (dianteiro) R$ 728,58 R$ 450
Farol (cada um) R$ 976,44 R$ 857
Discos de freio (par) R$ 760 R$ 210
Pastilhas de freio (jogo) R$ 385 R$ 90
Amortecedores (quatro) R$ 1.240 R$ 1.160
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