As melhores opções de SUVs, picapes e minivans seminovos

SUVS

Hyundai ix35 2013

O ix35 conquistou o mercado brasileiro e incomodou as vendas do CR-V. Se você precisa de bastante espaço, prefira o Honda. Caso contrário, esse coreano é uma excelente escolha.

A Hyundai não batizou as versões da forma tradicional – utiliza um código interno para especificar os equipamentos. Dê preferência para a G595 (intermediária), que tem bancos de couro, ar-condicionado de duas zonas, assento do motorista elétrico, sensor de ré e partida por botão. Se achar uma top, e puder encarar, aproveite: ela inclui tração integral, airbags laterais, câmera de ré e controle de tração. Mas fuja da versão básica, manual. A transmissão automática é o padrão da categoria. Tente comprar o ix35 da linha 2012 em diante, pois naquele anoo motor 2.0 de 178 cv passou a ser bicombustível.

Peugeot 3008 2013

Esse crossover é um espécime raro. O jeitão de minivan misturado com traços de SUV são comuns aos franceses, que ainda não aderiram à moda dominante dos utilitários esportivos. E isso é um trunfo: o 3008 é espaçoso, versátil, ágil e elegante. QUATRO RODAS avaliou o modelo por 19 meses no teste de Longa Duração. E o carro deixou saudade. Seu motor 1.6 THP de 165 cv é que garante a agilidade (9,8 s de 0 a 100 km/h). Mas também é econômico: 10,9 e 15,9 km/l, na cidade e estrada.

Os Peugeot têm desvalorização acentuada nos três primeiros anos, então um modelo 2013 ou 2012 são as melhores opções de compra. Um Griffe 2013 têm preço médio de R$ 64 116, segundo a Fipe, quase metade do valor de um zero-quilômetro (R$ 115 990). Mas fique atento à manutenção. Fuja de modelos malcuidados.

PICAPES MÉDIAS

Ford Ranger Limited 2013

Um bom argumento para você procurar uma Ranger é a facilidade de encontrar unidades em estado de conservação acima da média do segmento. Enquanto sua principal rival, a S10, é frequentemente utilizada como veículo de trabalho – ou por gente que utiliza a picape para transportar carga –, a cabine dupla da Ford costuma permanecer no asfalto, com nada além de ar na caçamba. Além disso, tem acabamento mais caprichado e mais equipamentos que a opção da GM. Por fim, oferece posição de dirigir melhor, próxima a de um carro de passeio.

O motor 2.5 flex de 173 cv é suficiente para rodar bem, desde que não haja muita car­ga nas costas. Mas não há milagre: a Ranger zero-quilômetro custa caro e a seminova também maltrata o bolso. Seguro, kit de peças e manutenção são bem mais caros que a Chevrolet.

Chevrolet S10 2013

S10 e Hilux têm em comum a preferência dos donos de picapes, encabeçando a liderança do segmento. Mas quando se fala em custo de uso, a Chevrolet é escolha ideal.A S10 LT 4×2 cabine dupla, com motor 2.4 bicombustível e câmbio manual, é uma das opções mais versáteis do segmento. E por cerca de R$ 60 000, um modelo 2013 vai bem na cidade, na estrada e em pisos acidentados.

Em comparação com as opções equivalentes da Ford, Toyota e Mitsubishi, tem os menores preços de revisões e peças de reposição. Seu índice de desvalorização está na média do segmento, porém não é tão fácil encontrar uma unidade em bom estado – frequentemente o modelo é utilizado por quem dirige a picape profissionalmente. Antes de comprar, analise a suspensão e os indícios de uso da caçamba.

MINIVAN

Nissan Grand Livina SL 2013

O segmento de minivans pequenas sucumbiu aos SUVs. Hoje, só Chevrolet Spin, JAC J6 e Fiat Doblò (este só para ampliar o leque de escolhas) carregam sete por menos de R$ 80 000. Entre os usados, o cenário também não é diferente, embora seja mais amplo, já que contempla modelos fora de linha, como Zafira e  Grand Livina – a Nissan foi aposentada oficialmente em agosto de 2015. Por isso, é possível encontrar unidades com pouca idade.

Mas a saída do mercado não apaga seus valores. Uma de suas vantagens é ter uma carroceria alongada em relação à Livina de cinco lugares. A Spin é idêntica nas versões de cinco e sete assentos – e isso tem reflexo direto no espaço dedicado ao banco traseiro e ao porta-malas.

O melhor negócio é optar pelo ano/modelo 2013 – com dois anos de uso –, e não pelo último possível (2014). A minivan sofre com um índice de desvalorização elevado: uma Grand Livina  SL 2013 automática é cotada em R$ 40 283, segundo a Fipe. O mesmo modelo, porém da linha 2014, tem preço médio de R$ 50 876. A diferença de um ano não compensa os R$ 10 000 extras.

Outro senão é a falta de equipamentos. Mes­mo a versão SL (top de linha) não tinha coluna de direção com regulagem telescópica, controle de estabilidade ou um sistema multimídia caprichado. Porém, o rebatimento da terceira fileira de bancos era prático e escondia os assentos no assoalho do porta-malas, quando não estavam em uso – ainda que não fosse tão eficaz quanto a tecnologia Flex7 da Zafira. Aliás, embora o GM tenha saído do mercado em 2012, continua uma excelente opção entre os seminovos.

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