Por Péricles Malheiros
6.628 km
Ele não é luxuoso, seu design não é de tirar o fôlego. Nem sequer está à venda no Brasil. Ainda assim, o Leaf é o carro que mais desperta a curiosidade de nossos colegas de Editora Abril: todo dia alguém pede para dar uma voltinha. Daí surgiu a ideia de dar a oportunidade de dirigir o nosso elétrico para pessoas “normais”, longe das opiniões e costumes dos jornalistas automotivos. Em troca, eles deveriam compartilhar com a gente suas impressões. Todos fizeram uma única crítica, mas unânime: baixa autonomia, principalmente com o modo Eco desativado. Por outro lado, sobraram elogios ao desempenho, ao conforto e, o grande destaque, à gameficação da condução, por meio da qual o piloto é premiado com arvorezinhas que vão se formando no painel na medida em que ele consegue dirigir economicamente.
Nome: Alexandre Versignassi
Função: Redator-chefe da SUPERINTERESSANTE
“O torque instantâneo é incrível. Com 28,6 mkgf, o Leaf acelera como um esportivo. Ladeira acima, então, é uma covardia. Acredito no carro elétrico. Mas, assim como no celular, a baixa autonomia e a vida útil curta das baterias são pontos a se resolver.”
Nome: Sérgio Xavier
Função: Diretor de Redação da PLAYBOY
“O desempenho no modo normal é forte, mas o que mais empolga é gameficação. Apesar de lúdico, o sistema de premiação com arvorezinhas faz o piloto levar o jogo a sério. Eu tive que me forçar a utilizar o Leaf no modo normal.”
Nome: Raquel Ienaga
Função: Gerente de Publicidade
“Gostei de ser recebida com uma musiquinha de videogame cada vez que ligava o carro. A maciez da suspensão e da direção me conquistou, mas, como viajo muito, a autonomia reduzida não me permitiria ter um Leaf.”