Não parece, mas o Honda Fit já está entre nós há 14 anos. Lançado em 2003, o modelo inseriu a marca em um segmento onde até então nem pensava em atuar. A estratégia atraiu clientes que não podiam adquirir um Civic.
De lá para cá, a marca conquistou prestígio e diversificou sua linha. Além disso, o Fit norteou o desenvolvimento de outros produtos (como City e HR-V).
Às vésperas da chegada do “novo Fit” (na verdade uma reestilização de meia vida que já descobrimos até o preço), relembramos oito soluções criativas do modelo que entrega espaço interno em dimensões compactas como poucos concorrentes por aí.
Sistema de bancos modulares ULT
O prático sistema de rebatimento dos bancos nasceu como ULT (de Utility, Long and Tall) e virou ULTRa Seat na geração mais recente do modelo. Se você exagerou nas compras do supermercado, basta rebater o banco traseiro.
Vai viajar para a praia? Deite o lado esquerdo do banco bipartido e o banco do passageiro para transportar uma prancha de surfe. Precisa transportar um vaso grande? É só recolher o assento do banco traseiro para cima.
Porta-copos à frente da saída de ar-condicionado
O projeto da segunda geração do Fit tinha dois porta-copos estrategicamente posicionados à frente das saídas laterais de ar-condicionado. Assim, bastava ligar o sistema de climatização para manter a bebida gelada – ou, pelo menos, fresca.
A terceira geração do monovolume foi além, trazendo uma tampa regulável que pode ser aberta para acomodar uma lata maior ou fechada para guardar um telefone celular – pena que agora só o motorista desfruta desta comodidade.
Tanque de combustível no meio do assoalho
Instalar o tanque de combustível em uma posição central não era uma solução muito aproveitada pelas montadoras. A Honda posicionou o reservatório sob os bancos dianteiros, abrindo mais espaço na cabine para os passageiros. Outros modelos da marca também adotaram a mesma ideia, como o City e o HR-V.
Bancos que viram camas
A terceira geração do Fit não foi rebatizada de ULTRa Seat à toa. O “R” se refere a “Refresh”, uma posição que transforma os bancos em uma cama. Alguns não veem muita utilidade (e muitos sequer sabem de sua existência), mas outros adoram – principalmente os casais de namorados…
Assoalho (quase) plano
O túnel central no banco de trás sempre dificultou a vida do quinto passageiro. O Fit trouxe um assoalho praticamente plano, solução herdada da sétima geração do Civic. Além de ser esteticamente mais bonito, abria (um pouco de) espaço para as pernas do ocupante do meio.
Porta-luvas duplo
Carros com dois porta-luvas não é novidade para ninguém. Mas porta-objetos nunca são demais – principalmente em um carro feito para ser espaçoso. A segunda geração do Fit tinha dois compartimentos à frente do banco do passageiro: o de cima era mais raso e baixo, enquanto o de baixo permitia guardar o manual do proprietário e outros objetos maiores.
Primeiro carro brasileiro com câmbio CVT
O câmbio CVT ainda nem era tão conhecido no Brasil quando o Fit trouxe o equipamento para cá. A maioria estranhou a falta de troca de marchas da caixa continuamente variável, mas logo a clientela se rendeu ao funcionamento suave da transmissão.
Só que o Fit também foi o primeiro carro a perder a caixa CVT na chegada de uma nova geração. A enxurrada de críticas dos antigos proprietários fez a Honda admitir o vacilo e ressuscitar a caixa CVT na terceira geração do Fit.
Bocal do tanque exclusivo para o tanquinho de partida a frio
Abastecer o reservatório de partida a frio não é uma tarefa tão perigosa. Mesmo assim, a Honda resolveu criar um bocal exclusivo para o tanquinho.
O resultado, porém, não ficou lá tão bonito. Ou será que alguém gostava daquela tampa perdida no para-lama do lado direito?