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A evolução do som automotivo ao longo das décadas

Como a tecnologia transformou a maneira de ouvir música dentro do carro

Por Redação
Atualizado em 22 ago 2022, 12h40 - Publicado em 19 abr 2016, 15h12
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  • Rádio toca-fitas Rio de Janeiro, da Bosch

    Rádio Motorola 5T71

    1 – Rádio

    Em 1930, Paul Galvin lançou o primeiro rádio para carro, a 110 dólares (U$ 2.678 atuais). Era o Motorola 5T71 – o nome era mistura de “motor” e “ola”, que forma palavras como vitrola ou moviola. O sucesso foi tanto que a empresa mudou seu nome e virou a Motorola, hoje mais conhecida pelos celulares.

    Recepção FM

    2 – Recepção FM

    Nos antigos rádios, os chiados faziam parte da programação. Mas isso começaria a mudar em 1952, quando a Blaupunkt começou a vender o Autosuper, que usava a frequência modulada (FM). Se por um lado ele tinha alcance menor, por outro oferecia a vantagem de reduzir interferências e melhorar a fidelidade do som automotivo. Além disso, enquanto as AMs se dedicavam à música para adultos, mais conservadora, as FMs surgiram com foco na música jovem (pop e rock).

    Highway Hi-Fi

    3 – Vitrola

    Até 1956, música no carro, só no rádio. Quem tinha dinheiro (e um Chrysler) pôde então comprar um Highway Hi-Fi, primeiro toca-discos para carros. Não bastasse o alto preço e o fato de o tamanho só comportar discos de compactos, com uma música de cada lado, ainda era difícil de curtir a música sem que a agulha pulasse nas irregulares ruas da época.

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    Cartucho

    4 – Cartucho

    O Muntz Stereo Pak surgiu em 1962 como o primeiro toca-fitas de cartucho. Era uma maneira mais eficaz de curtir um bom som do que a vitrola e não precisava rebobinar (o fim da fita era emendado ao seu início). Até que veio a fita cassete e aposentou-o de vez.

    Toca-fitas do Santana Ex, modelo 1990 da Volkswagen, do administrador de empresa

    5 – Fita cassete

    Se o cartucho já era uma boa evolução sobre o disco de vinil dentro do carro, imagine o que foi o Compact Cassette, criado pela Philips, em 1963. Virou o padrão para som automotivo nos anos 70 e 80, por ser mais confiável, permitir gravações caseiras com qualidade equivalente à da matriz e, principalmente, permitir ao usuário fazer sua própria seleção de músicas.

    CD player da Pioneer

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    6 – CD player

    O atrito da agulha nos discos de vinil, ou do cabeçote na fita, gerava ruídos que só acabaram com a leitura a laser, desenvolvida pela Sony e Philips e lançada em 1982. Só na década de 1990, porém, foram criados dispositivos de amortecimentos capazes de suportar as vibrações do veículo ao rodar, sem que o CD pulasse. Com a popularização dos CD-R graváveis e a criação do formato MP3, foi possível colocar mais músicas no CD e, depois, num pendrive.

    Disqueteira

    7 – Disqueteira

    Febre nos anos 1990, ficavam, em geral, no porta-malas e sofriam menos com os buracos que o CD player de painel, graças a sofisticados sistemas antivibração. Levavam de seis a 12 discos, mas criaram um sério dilema para os motoristas na hora de escolher os álbuns – para trocar os kit de CDs, o motorista era obrigado a sair do carro.

    SiriusXM in-dash radio

    8 – Via satélite

    Que tal ter uma enorme variedade de emissoras, mas sem problemas de recepção ou anúncios? Nos EUA, o rádio via satélite foi dominado pelas empresas Sirius e XM, cuja sintonia depende de um receptor próprio. O maior problema são os custos de implementação de uma rede de satélites destinada a esse fim. Mesmo nos EUA, onde há mais usuários, Sirius e XM tiveram de se unir para sobreviver no mercado em meio à concorrência da música via streaming ou gravada em HDs.

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    Disco rígido

    9 – Disco rígido

    Após o CD player, veio o DVD player e, depois, as centrais multimídia, que também incluíam TV e câmera de ré. Com o advento das memórias de alta capacidade, o sistema evoluiu e agora é possível pôr as músicas no disco rígido do aparelho, a maioria com capacidade para alguns gigas (1.000 megabytes).

    spotify

    10 – Na nuvem

    Após o CD e o pendrive, a música digital migrou para outros ares. Com a popularização das centrais multimídia com conexão para internet ou espelhamento com smartphones, já é possível utilizar no carro apps como o Spotify, que combina a transmissão de música via streaming com o download de playlists no HD, para os momentos em que não houver conexão disponível.

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