Ele deu as caras! Com sua já conhecida imponência e classe, o tão esperado Volkswagen Golf de oitava geração (Mk8) foi flagrado, sem nenhuma camuflagem, na África do Sul.
Curiosamente, também foi no país africano que o atual Polo surgiu pela primeira vez sem nenhum tipo de camuflagem ou cobertura para esconder seus traços.
Quando o assunto é VW Golf, não há dúvidas: a espera é gigantesca. Desde a primeira geração, de 1974, o hatch médio ganhou o coração do público – também dos brasileiros – e se tornou um dos grandes sucessos da Volkswagen mundo afora. Será que a próxima geração fará jus à fama?
Pelas imagens, é visível a preocupação da Volkswagen em conservar a silhueta do dois volumes nesta nova versão. Afinal, o Golf continuará usando a plataforma MQB já conhecida da geração 7.
Estão perceptíveis as mudanças de design nos faróis e lanternas – que o deixaram menos com uma expressão aparentemente menos “malvada” -, além de um capô prolongado, invadindo o nicho da grade, e para-choques dianteiro e traseiro mais proeminentes e com novos recortes.
Ainda assim, não é difícil de reconhecer que se trata de um Golf, principalmente por sua icônica e larga coluna C.
Seguindo o calendário da marca, a produção do novo Golf começará em junho deste ano.
Espera-se da oitava versão a utilização de motores turbo, de três e quatro cilindros, a gasolina e a diesel, além de versões híbridas e também elétricas.
Mas e o Brasil? Por aqui o futuro do modelo está um bocado nebuloso. Com a chegada dos SUVs, as vendas dele e do segmento de hatches médios despencaram nos últimos anos, tornando-o um veículo praticamente inviável para produção nacional.
A Volkswagen não confirma, mas são grandes as chances de que o Golf deixe de ser fabricado em São José dos Pinhais (PR) assim que for iniciada a produção da picape Tarok. O então presidente da empresa já comentou sobre essa possibilidade em 2017.
Sem Golf nacional, seria preciso importá-lo, mas de onde? México? Não, pois o fabricante já decidiu que também não montará mais o dois volumes em Puebla.
Aparentemente a opção mais provável seria voltar a trazê-lo da Alemanha, o que certamente provocaria uma redução na gama de versões e motores destinados ao Brasil. Não anima muito, mas ainda assim é melhor do que a aposentadoria…
Enquanto não temos nenhum direcionamento concreto sobre isto, o que nos resta é esperar por mais spoilers desta nova geração.