As novas tecnologias que devem estrear no Porsche Mission E
Confirmado para produção, conceito da Porsche promete ser o superesportivo mais moderno da história
Exibido no último Salão de Frankfurt como um conceito de sedã esportivo com quatro portas e propulsão 100% elétrica, o MIssion E deverá mesmo entrar em produção até o final da década. A Porsche planeja investir cerca de 700 milhões de euros e criar até 1 mil novos empregos para fabricá-lo em Stuttgart.
O projeto promete sanar dois grandes problemas dos carros elétricos: a baixa autonomia e o longo tempo de recarga das baterias. A principal diferença entre ele e os elétricos atuais está no sistema de carregamento, que usa uma corrente com 800 volts de tensão e pode abastecer as baterias com cerca de 80% da capacidade em apenas 15 minutos, segundo a fábrica. A autonomia declarada do modelo é de 500 km.
Mas o novo Porsche inova também em outras áreas, como na aerodinâmica, na construção, com materiais leves, e no seu sistema motriz, com dois motores elétricos (“com mais de 600 cv”, de acordo com a fábrica) e tração integral. Veja abaixo o que o Mission E traz e como ele funciona.
MOTORES LIGADOS
Os dois motores que impulsionam o Mission E são síncronos de ímãs permanentes, como no 919 Hybrid de Le Mans. A Porsche diz que a tecnologia entrega potência máxima mesmo em acelerações repetidas e sequenciais, algo que não acontece nos carros elétricos convencionais. O sistema também pode gerar torques diferentes em cada roda, proporcionando respostas mais rápidas e estabilidade.
https://www.youtube.com/watch?v=bFJmbbUtWzI
CARGA TOTAL
As baterias têm tensão de 800 volts, o dobro da voltagem dos veículos elétricos atuais. Isso permite rodar até 500 km com uma única carga. Segundo a fábrica, apenas 15 minutos são suficientes para preencher 80% da carga total das baterias em carregadores especiais. Mas o veículo também pode ser abastecido em pontos convencionais ou por sistema de indução, com transferência de energia sem fio.
PERFIL AERODINÂMICO
A área frontal é muito reduzida por conta da baixa altura da carroceria (1,30 metro) e as entradas e saídas de ar que direcionam o fluxo para a traseira. Até o desenho do centro das rodas nasceu visando a redução do turbilhonamento de ar. Todas estas soluções resultaram em um cx de 0,29.
CONSTRUÇÃO INTELIGENTE
Feita de materiais leves, como fibra de carbono, alumínio e aços de alta resistência, a carroceria tem elevada rigidez torcional, a ponto de eliminar a coluna central do veículo – as portas traseiras, anconradas na coluna traseira, são do tipo suicida. As rodas, aro 21, na frente, e 22, atrás, também são de fibra de carbono. E as baterias estão no assoalho, baixando o centro de gravidade e proporcionando uma distribuição de peso ideal – ou seja, 50% para cada eixo.
https://www.youtube.com/watch?v=zn0T2aEFKeQ
TECNOLOGIAS EM USO
Feita de materiais leves, como fibra de carbono, alumínio e aços de alta resistência, a carroceria tem elevada rigidez torcional, a ponto de eliminar a coluna central do veículo – as portas traseiras, anconradas na coluna traseira, são do tipo suicida. As rodas, aro 21, na frente, e 22, atrás, também são de fibra de carbono. E as baterias estão no assoalho, baixando o centro de gravidade e proporcionando uma distribuição de peso ideal – ou seja, 50% para cada eixo.
https://www.youtube.com/watch?v=y3Cb2LEXyzc
INTERIOR SENSORIAL
A cabine leva quatro pessoas acomodadas em bancos do tipo concha. Uma tela Oled substitui o quadro de instrumentos. Sensores monitoram os olhos do motorista para identificar suas intensões, várias funções podem ser ativadas por gestos e os espelhos retrovisores foram substituídos por câmeras.
LEIA MAIS:
– Todas as funções dos 30 botões do volante do Porsche 919
– Um relógio de 150 mil euros é o opcional mais incrível do Bentley Bentayga
– Um passeio impressionante no banco traseiro do novo BMW série 7