Segundo a reportagem sobre o perfil dos donos de picapes, a maioria dos compradores dessa categoria usa o carro 90% do tempo na cidade. Mesmo assim, eles têm como preferência modelos a diesel. É o que mostra uma pesquisa encomendada pela QUATRO RODAS à consultoria Jato Dynamics, um estudo que analisa a venda das picapes diesel no país no acumulado de janeiro a maio de 2016.
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Modelo | Emplacamentos |
---|---|
Toyota Hilux | 13.440 |
Fiat Toro | 5.163 |
VW Amarok | 4.830 |
Chevrolet S10 | 3.751 |
Ford Ranger | 3.502 |
Mitsubishi L200 Triton | 3.231 |
Nissan Frontier | 1.685 |
A liderança absoluta da Hilux entre as picapes a diesel é em parte explicável pelo fato de que, na nova geração, ela só está sendo vendida com esse motor no Brasil – e vale lembrar que, no ranking acumulado de picapes diesel e flex, ela também lidera com folga. Nas posições abaixo, porém, há dados bastante interessantes.
Mesmo pertencendo a um segmento de tamanho inferior, teoricamente mais propício para o lazer e não para o trabalho, os modelos a diesel da Fiat Toro (2ª colocada, com 5.163 emplacamentos) representam um pouco menos que a metade das vendas totais da picape (11.703, segundo a Fenabrave), mesmo sendo consideravelmente mais caras que as versões flex.
Assim como a Hilux, a VW Amarok (3ª colocada, com 4.830 unidades), também é oferecida apenas com motor a diesel no país. E para surpresa de muitos, vende mais que a Chevrolet S10 e a Ford Ranger equipadas com esse tipo de motor – aqui, deve-se levar em conta que S10 e Ranger foram recentemente renovadas, o que pode mudar o quadro rapidamente nos próximos meses.
No caso da S10 (4ª colocada, com 3.751), o mix mostra que as versões flex ainda representam a maior parte das vendas totais (8.350 emplacamentos). Já na Ranger, ocorre o contrário: as 3.502 unidades a diesel vendidas em 2016 compõem boa parte dos 4.948 emplacamentos registrados no período.