A Aston Martin oferecerá versões híbridas de todos os seus modelos até a metade de 2020. Foi o que afirmou o CEO da empresa, Andy Palmer, ao Financial Times.
A fabricante é mais uma a se render à onda de eletrificação do mercado automotivo na Europa. A maioria das marcas já investem pesado no desenvolvimento de veículos elétricos, mas, até agora, apenas a Volvo afirmou que deixará de produzir carros movidos a combustão a partir de 2019.
No entanto, a diferença é que a Aston Martin não deixará de vender versões movidas a gasolina – pelo menos não por enquanto.
Segundo Palmer, aproximadamente 25% de toda a linha de veículos da Aston Martin será formada por carros totalmente híbridos (como o hiperesportivo Valkyrie) ou elétricos dentro de uma década.
O primeiro modelo desta nova era da Aston Martin será uma versão elétrica do Rapide, batizada apropriadamente de Rapid-e, em alusão ao tipo de propulsão do sedã. O carro chegará ao mercado em 2019.
Vários países do continente europeu sinalizam com a proibição da venda de veículos movidos a combustão nas próximas décadas.
Algumas nações, inclusive, já até determinaram prazo para que isso aconteça: a Alemanha estuda iniciar o veto em 2030, enquanto a França já determinou que fará o mesmo em 2040.
A Noruega foi ainda mais radical e proibirá a venda de veículos movidos a gasolina e a diesel já a partir de 2025.