Audi Q6 é um SUV chinês apenas a combustão e de até sete lugares
Em sua versão mais potente, com 299 cv, o modelo maior do que um Q7 pode chegar aos 100 km/h em pouco mais de 7 segundos
O mercado chinês acaba de receber mais uma exclusividade: o inédito Audi Q6, um SUV nada modesto em dimensões e que pode levar até sete ocupantes. O modelo chega posicionado entre os conhecidos Q5 e Q7, e parte dos 500.000 Yuans, algo em torno dos R$ 400.000 em conversão direta.
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Antes de mais nada, vale dizer que ainda não se trata do Q6 e-tron, SUV elétrico que deverá ser revelado no final de 2022. É justamente o oposto, já que o Q6 feito para a China será equipado somente com motorizações a combustão, sem nenhum tipo de eletrificação.
Entre os motores disponíveis estão o 2.0 turbo de quatro cilindros com 265 cv e 40,8 kgfm, e o 2.5 turbo de 299 cv e 51 kgfm. Com o propulsor mais potente, a marca diz que o SUV vai de 0 a 100 km/h em 7,3 segundos. Todas as configurações têm tração integral e suspensão adaptativa.
Apesar de ficar posicionado abaixo do Q7, o Q6 é maior do que seu irmão mais luxuoso. São 5,1 metros de comprimento, 2,1 m de largura, 1,78 m de altura e 2,98 metros de entre-eixos. Ele pode levar até sete pessoas, mas há uma configuração com seis bancos, sendo a fileira central dividida entre dois assentos do tipo executivo.
Identidade chinesa
O Audi Q6 busca inspiração nos demais SUVs a combustão da marca, mas não consegue escapar de uma certa identidade chinesa. Os traços do modelo são, em geral, bastante arredondados – como nos faróis, na grade e nos nichos dos faróis de neblina, estes também de dimensões avantajadas. Ainda na dianteira, uma barra de LED abaixo do capô faz uma ligação entre os faróis.
De lado, onde tem rodas de 21 polegadas na versão topo de linha, o Q6 mostra uma linha de cintura alta, com um discreto volume nascendo nas portas traseiras em direção ao porta-malas. O destaque fica para o grande balanço traseiro.
A maior polêmica visual do SUV deve ficar, porém, na traseira. Enquanto o para-choque tem aberturas que parecem forçar esportividade e não exibem as saídas de escape, as lanternas usam de uma solução até então inédita em um modelo de produção da Audi. A larga faixa vermelha, com iluminação funcional, invade até mesmo as quatro argolas da marca.
O interior deixa claro que estamos em um Audi, mas também tem suas particularidades, como o posicionamento e a moldura da central multimídia, que tem uma tela de 10,1 polegadas. O quadro de instrumentos é digital, com 12,3 polegadas, há head-up display e uma tela extra de 8,6 polegadas, abaixo da multimídia, para controles de climatização.
Entre os itens há também sistema de som Bang&Olufsen de 14 alto-falantes, sistemas de auxílio à condução, bancos de couro com ajustes elétricos, aquecimento, ventilação e massagem.