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BMW 2002: família do futuro

Para preencher a lacuna entre o carro popular e o de luxo, a geração Nova Classe criou o DNA da BMW de hoje

Por Fabiano Pereira
Atualizado em 17 abr 2017, 20h14 - Publicado em 27 out 2015, 18h06
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  • O desenho original, lançado em 1961, definiria o futuro do estilo BMW
    O desenho original, lançado em 1961, definiria o futuro do estilo BMW (Marco de Bari/Quatro Rodas)

    Certos carros são como divisores de águas na história de suas marcas. Na trajetória da BMW, pode-se dizer que a chamada Nova Classe (em alemão, Neue Klasse) simbolizou a entrada da marca em sua fase de prestígio atual.

    Desde 1928, quando foi formada como divisão automotiva de um fabricante de aviões, até os anos 50, a linha da Bayerische Motoren Werke (Fábrica de Motores Bávara) apresentava um vácuo entre produtos simplórios e outros de grande sofisticação.

    No início dos anos 60 ainda prevalecia essa disparidade, mas a BMW já sabia que precisava de um carro intermediário para ganhar o volume de vendas que os carros-bolha Isetta (primo da nossa Romi) e 600 não atingiram. Apresentada no Salão de Frankfurt de 1961, a Nova Classe materializou-se no sedã BMW 1500, um projeto 100% novo e que culminaria no celebrado BMW 2002.

    O 2002 Targa tinha teto removícel na frente e, atrás, capota que podia ser arriada
    O 2002 Targa tinha teto removícel na frente e, atrás, capota que podia ser arriada (Marco de Bari/Quatro Rodas)

    Era o carro que faltava para a marca passar da então época de apreensão para a atual fase de consagração. O motor 1.5 de 80 cv do 1500 era o primeiro quatro-cilindros da BMW desde os anos 30. Já em 1963 viria a versão 1800 (90 cv), que daria origem às versões de alto desempenho, que podiam chegar a 180 cv. Em 1964, o modelo 1600 – com motor 1.6 de 83 cv – aposentaria o 1500.

    O sedã BMW 2000 só nasceu em 1966, trazendo, como indicava o nome, um motor de 2.000 cm3 de 100 cv e agora com faróis retangulares. No mesmo ano nasceu o cupê 1600-2 (a cilindrada e o número das portas, para distingui-lo do sedã 1600), com entre-eixos reduzido de 2,55 para 2,50 metros, mas os mesmos 83 cv.

    Menor e mais leve, seu objetivo era resgatar a imagem esportiva da BMW, perdida nos anos 30. A frente não trazia os novos faróis retangulares do sedã, mantendo lentes simples e circulares. A dirigibilidade, aliada ao visual mais informal, atingira a meta em cheio. O comportamento foi comparado elogiosamente ao dos esportivos Alfa Romeo.

    Sobriedade no interior dos BMW já vem de longa data
    Sobriedade no interior dos BMW já vem de longa data (Marco de Bari/Quatro Rodas)

    Dos Estados Unidos, veio o pedido do importador Max Hoffman (aquele mesmo que pediu à Mercedes-Benz para criar a versão de rua do Asa de Gaivota), sugerindo à BMW um carro com a mesma proposta esportiva do 1600-2, porém mais potente.

    Assim nasceu o BMW 2002, cujo nome espremeu num único número a cilindrada e o total de portas. Uma versão tão bem acolhida que costuma identificar a Nova Classe como um todo. Esta seria enriquecida pelas versões Touring (hatch) e Targa, como o modelo 1973 das fotos.

    O motor 2.0 gera 100 cv
    O motor 2.0 gera 100 cv (Marco de Bari/Quatro Rodas)

    E foi justamente o BMW 2002 de 100 cv que protagonizou a escalada de potência que passou pelos 120 cv do 2002 Ti e chegou aos 170 cv do cultuado 2002 Turbo de 1973, um dos primeiros modelos europeus turbinados. Foi o ponto mais alto de uma carreira que – exceto pela econômica versão 1502, que durou mais dois anos – se encerraria em 1975 com o BMW Série 3.

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    Ficha Técnica – BMW 2002 Turbo

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