BMW M4 CS chega ao Brasil com 550 cv, em 35 unidades de R$ 1,4 milhão
O M4 mais potente da história chega ao Brasil para poucos, seja por preço ou quantidade; além do visual agressivo, o modelo também tem peças em fibra de carbono
A BMW enfim recompensou os brasileiros por não vender a atual geração do M4 por aqui: depois do M3 CS, o M4 CS, a versão mais extrema do modelo e o M4 mais potente da história, acaba de estrear em solo nacional. Porém, a exclusividade é grande não apenas pelo preço de R$ 1.399.950, mas também por apenas 35 unidades estarem disponíveis.
O M4 CS diferencia-se do M4 não apenas pela mecânica (que virá a seguir), mas também pela aparência e redução de peso. Na dianteira, o cupê tem faixas pretas no capô e para-choques exclusivos, com grandes aberturas e adereços aerodinâmicos na base. A grade tem a borda vermelha, mas não há uma moldura como alívio parte da dieta.
Os faróis de leds adaptativos mantêm o mesmo formado, mas ganham iluminação exclusiva: os traços amarelos ficam acesos sequência de boas-vindas, quando o carro é destrancado, e quando os faróis altos ou baixos estão ligados. Na função de luz diurna, os traços ficam brancos.
De lado, as rodas douradas (Gold Bronze) têm 19 polegadas com pneus 275/35 na dianteira e 20 polegadas com pneus 285/30 na traseira. Os pneus, segundo a BMW, foram desenvolvidos exclusivamente para o M4 CS. A traseira ostenta quatro saídas de escape.
Para a dieta, o modelo tem diversos componentes feitos em fibra de carbono, como teto, capô, entradas de ar, capas dos retrovisores externos, difusor traseiro e spoiler. Entre as opções de cores oferecidas para o M4 CS no Brasil estão o verde Isle of Man (que aparece nas imagens), além do cinza Brooklyn, do azul Riviera e do preto Safira.
A BMW promete um inferior refinado para superesportivo, apesar de sua proposta de pista. Há bancos de couro, tapetes de veludo, volante com Alcantara e diversas aplicações com a fibra de carbono, como a faixa central do painel, o console central e a estrutura dos bancos. Conte também com o já conhecido conjunto curvo de telas no topo do painel.
Enfim, a mecânica. O M4 CS é equipado com motor 3.0 de seis cilindros em linha biturbo, de 550 cv de potência e 66,3 kgfm de torque – ou seja, 40 cv e 10,2 kgfm a mais em comparação com o M4 Competition. O câmbio é automático de oito marchas e a tração é integral. Segundo a marca, com esse conjunto, o modelo vai de 0 a 100 km/h em 3,4 segundos e tem a velocidade máxima limitada em 302 km/h.
Para auxiliar no desempenho, o cupê passou por ajustes nas tecnologias de chassis, como no sistema de tração e no modo de condução M, estes pensados para conduções mais extremas. Há também ajustes exclusivos para amortecedores, molas, barras estabilizadoras e cambagem das rodas, além da suspensão adaptativa e do diferencial ativo no eixo traseiro, com funcionamento variável. Os freios são de carbono-cerâmica.
Para deixar a condução ainda mais divertida, o M4 CS tem o sistema M Drive Professional, com funcionalidades (M Drift Analyser e M Laptimer) que registram e avaliam o desempenho e as habilidades de condução nas pistas. O M Traction Control permite uma personalização nos ajustes dos sistemas de controles de estabilidade e tração, de acordo com o tipo de condução desejada pelo motorista. Assim, o carro pode ficar mais seguro e contido, ou mais arisco e solto.