O sedã mais luxuoso da BMW, o Série 7, passou por uma profunda reestilização. A característica que mais chama a atenção, no entanto, é a exagerada – e controversa – grade dianteira, que ficou 40% maior, deixando-o parecido com um carro chinês, como o Geely Emgrand GE em seus primórdios. A ideia foi aproximar o visual do modelo ao do X7, SUV que será lançado ainda neste ano.
Além da grade, os faróis ficaram mais finos, o logotipo da marca cresceu, as entradas de ar estão maiores e a dianteira ficou 50 mm mais alta para transmitir sensação de imponência. A traseira ganhou lanternas mais finas interligadas por uma faixa de LEDs e os contornos das saídas de escapamento têm agora contornos cromados mais largos.
Tanto a versão comum quanto a de entre-eixos alongado – que adiciona 14 cm ao entre-eixos – ficaram 22 mm mais longas que no modelo anterior, com 512 cm e 526 cm, respectivamente. Largura e altura permaneceram as mesmas. O isolamento acústico também foi reforçado.
Já as mudanças internas incluem novo volante multifuncional e sistema de entretenimento com programa operacional BMW Live Cockpit Professional 7.0, que une painel de instrumentos de 12,3″ a tela sensível ao toque de 10,25″. Os passageiros de trás podem usufruir de telas de 10″ full HD com tocador Blue-ray.
Serão oferecidas três opções de motor turbodiesel 3.0 de seis cilindros em linha, com potências entre 260 cv e 394 cv, e dois a gasolina, sendo um deles híbrido plug-in, com potência combinada de 388 cv e autonomia totalmente elétrica entre 54 km e 58 km.
O novo V8 4.4 de 523 cv, que estreou no Série 8, lançado há cerca de seis meses, também passa a ser uma das opções da gama. A top de linha é o V12 6.6 de 577 cv, que recebeu novo filtro de partículas.
Todos os novos Série 7 trazem suspensão adaptativa de série. Na lista de opcionais, equipamentos como eixo traseiro direcional e sistema de áudio Bower & Wilkins Diamond 3D. Os preços do modelo na Europa variam entre 88.400 e 174 mil euros.