A Maserati seria uma das marcas colocadas na “berlinda” pela Stellantis. Hoje com 14 marcas, sem contar programas de compartilhamento e assinatura, e participações, como na chinesa Leapmotor, o grupo dá sinais há anos de que não será assim tão grande por tanto tempo.
No caso da italiana Maserati, porém, rumores apontam para uma decisão: ela estaria sendo negociada com a Chery.
Segundo informações difundidas pela mídia chinesa, como o Inside China Auto, o governo italiano teria concedido aprovação para a venda da Maserati à Chery. Mas a notícia não vem por acaso, já que outros rumores de abril relataram uma reunião entre Yin Tongyue, CEO da Chery, e Adolfo Urso, Ministro do Desenvolvimento Econômico do governo italiano.
Em um primeiro momento, a suposta reunião teria acontecido para tratar da venda de uma antiga fábrica da Maserati em Grugliasco, na província de Turim. A planta seria utilizada pela Chery para produzir carros híbridos e elétricos.
Meses depois, em agosto, a Stellantis declarou que a Maserati não estava à venda e que diversos novos modelos estão em andamento, apontando um “compromisso inabalável”. Porém, recentemente, entre setembro e agosto, os boatos retornaram.
O site DigiTimes Asia publicou uma reportagem onde a Chery dizia estar “ansiosa” para comprar a Maserati. Em seguida, questionada pela imprensa chinesa sobre a possível compra, a marca disse apenas que não tinha “nenhuma informação relevante” sobre, deixando uma dúvida no ar – que poderia não existir caso houvesse uma negativa mais firme.
Nos resta aguardar por um desfecho, seja ele o de compra ou de declarações oficiais das marcas desmentindo os boatos.
De qualquer forma, a Maserati, embora não tenha o volume como foco, tem precisado de fôlego. Em 2023, foram apenas 26.600 carros vendidos no mundo, cerca de metade do que vendeu em 2017, por exemplo. Assim, faria algum sentido que a Stellantis a coloque à venda, já que talvez fosse mais vantajoso não ter uma marca como a Maserati e focar no volume de suas outras marcas.