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Conheça a pista de testes da Mercedes para caminhões e ônibus

Mercedes inaugura em Iracemápolis (SP) pista que teve a mão de famoso projetista de circuitos da F-1

Por Marcos Rozen
24 set 2018, 12h11
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A pista foi feita para veículos mais pesados (Jonatan Sarmento/Quatro Rodas)

O que Baku (Azerbaijão), Sochi (Rússia), Austin (EUA), Abu Dhabi (Emirados Árabes), Xangai (China) e a pequena Iracemápolis (SP) têm em comum? Todas abrigam pistas que contaram com a consultoria do alemão Hermann Tilke para sua construção.

A diferença é que na cidade paulista os veículos são bem mais pesados e lentos do que nos circuitos de Fórmula 1: são caminhões e ônibus da Mercedes-Benz que, aliás, circulam ali forçosamente a baixas velocidades, pois o objetivo não é vencer uma corrida, mas sim testar a robustez, a confiabilidade e a durabilidade dos veículos.

A pista de testes foi inaugurada em maio e fica junto à fábrica de automóveis que produz o Classe C e o GLA.

Sobre a pista

  • Números
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(Divulgação/Mercedes-Benz)

– 1,3 km² de área total

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– 12 km de extensão total das pistas

– 18 meses de construção

– 1,5 milhão de metros cúbicos de terra movimentado

– R$ 90 milhões gastos

  • Pé no chão
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(Divulgação/Mercedes-Benz)

O trecho de terra, na parte de fora do campo, é onde se checa a vedação contra poeira e lama.

  • Curinga

Esta pista permite instalar e tirar obstáculos personalizados para fazer algum teste muito específico.

  • Acústica
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(Divulgação/Mercedes-Benz)

Em outra pista externa, são verificados os ruídos internos e externos emitidos pelos veículos e a emissão de calor na cabine.

  • Pit Stop
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(Divulgação/Mercedes-Benz)

Na oficina são analisados os itens submetidos aos testes. Os dados são compartilhados online com outros campos de provas da marca no mundo.

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  • Pistas especiais
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(Jonatan Sarmento/Quatro Rodas)

O conjunto dos diversos circuitos soma uma grande variedade de ondulações que simulam o uso em estradas, para os veículos maiores (1), e condições de ruas e avenidas para ônibus urbanos e caminhões menores, usados para entregas em cidades (2). Não faltam buracos, desníveis, valetas, costelas de vaca e junções de pontes (3).

  • Zerinho

Pistas circulares testam caminhões carregados em vários tipos de curva.

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  • Sobe e desce
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(Divulgação/Mercedes-Benz)

Em forma de 8 vistas de cima, as duas rampas de 14% de inclinação avaliam o comportamento e a partida do veículo em subida e descida.

  • Piso duro
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(Divulgação/Mercedes-Benz)

Para suportar esses pesos pesados, a pista recebeu placas de concreto pré-moldado, que duram pelo menos 30 anos, com tolerância máxima de desgaste de 5 mm. Foram 840 placas diferentes, que medem 5 metros e pesam de 15 a 18 toneladas cada.

  • Caminhão-guia

O campo de provas é igual ao de Wörth (Alemanha), mas precisou ser adaptado às condições brasileiras. Para isso, a marca equipou um caminhão com 260 sensores e o colocou para rodar por 16.000 km pelo país em várias situações. Com esses dados, a equipe brasileira criou diversos roteiros pelo campo de provas que retratam melhor a nossa realidade para cada teste realizado.

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