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Correio técnico: por que não há motores pequenos com dois turbos?

Motores biturbo mais comuns são grandes e restritos a carros caros, mas suas vantagens não seriam uteis aos menores e mais comuns?

Por Leonardo Barboza
Atualizado em 30 out 2020, 23h42 - Publicado em 19 out 2020, 11h22
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    Motores biturbo têm disposição simétrica das turbinas (Fernando Pires/Quatro Rodas)

    Por que não se usa a tecnologia biturbo em modelos comuns? Só vejo esse tipo de motor em superesportivos; entretanto, seu uso, aliado a motores elétricos, poderia aumentar muito a eficiência energética. – Ricardo Papa, São Paulo (SP)

    De acordo com o engenheiro Erwin Franieck, da SAE Brasil, o uso de duas turbinas vem da necessidade de otimização da aplicação de turboalimentação para o aumento da potência específica e da eficiência energética.

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    O objetivo é buscar a otimização dos motores, reduzindo peso e volume de ar comprimido entre a turbina e as válvulas de admissão, para ter menor turbo lag. Assim, o biturbo se torna uma solução mais adequada para motores em V ou de cilindros opostos, onde simetricamente se colocam as turbinas próximas aos escapes laterais dos motores.

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    Ao usar turbinas menores, mais leves e com dinâmicas de entradas já em baixas rotações, o desempenho é otimizado naturalmente.

    Para motores menores, com 3 ou 4 cilindros em linha, uma só turbina já consegue o mesmo efeito. O que ainda se vê no exterior e nos BMW é o uso de turbocompressores com dupla voluta, que separa o fluxo de exaustão dentro da caixa quente (turbina), capturar mais energia e também diminuindo o lag.

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    Exceções existem entre os motores diesel. Opel e Renault já tiveram seus 1.6 biturbo a diesel e a Nissan Frontier usa um 2.3 biturbo nas versões mais caras. Estes, porém, tem um turbo para otimizar as rotações mais baixas e outro dedicado a melhorar o desempenho em altas rotações.

    Tem alguma dúvida? Mande sua pergunta para: correiotecnico@quatro-rodas.com.br

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    (Arte/Quatro Rodas)
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