Poucos dias após anunciar o fechamento de uma fábrica na Bélgica, a Ford anunciou que pretende encerrar as atividades de mais duas plantas, situadas em Southampton (Inglaterra) e Dagenham, esta segunda encarregada das áreas de estamparia e ferramental. Com a decisão, a empresa deve economizar entre 450 milhões e 500 milhões de dólares por ano, mas pode demitir 5.700 funcionários.
Além destes “efeitos colaterais”, a crise pode atrasar o lançamento do novo Mondeo, batizado de Fusion em outros mercados fora da Europa. Se isso acontecer, o sedã só chegaria no final de 2014. O cronograma incluiria também mudanças nos locais de produção de alguns modelos.
A marca do oval azul prevê amargar um prejuízo de mais de 1,5 bilhão de dólares no ano de 2012. Segundo o CEO da marca, Alan Mulally, a empresa pretende “usar o mesmo plano One Ford que fez a marca voltar a ser lucrativa na América do Norte para contornar a crise na Europa, focando no lançamento de novos produtos, fortalecimento da marca e maior lucratividade”.