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De olho na imagem, Peugeot traz 308 europeu para o Brasil

Diretor-geral diz que marca quer ser a melhor das populares

Por Vitor Matsubara
Atualizado em 9 nov 2016, 14h32 - Publicado em 18 jun 2015, 12h47
mercado

Ser a marca mais requintada entre as populares. Esta é a meta da Peugeot no mercado brasileiro para os próximos anos, segundo disse o diretor-geral da marca no país, Miguel Figari, em entrevista a QUATRO RODAS no Salão de Buenos Aires.

“Sempre tivemos uma imagem de fabricar produtos requintados, e é por isso que estamos trabalhando para nos firmarmos como a marca mais requintada entre as populares. Este é o motivo pelo qual vamos oferecer versões completas a preços competitivos, como a linha 2016 do 208”, afirmou.

Figari também confirmou a chegada dos novos 308 e 408 ao mercado brasileiro para o último trimestre deste ano. O 308, aliás, não só será importado da Europa como conviverá ao lado do atual 308 fabricado na Argentina. A Peugeot diz já ter traçado uma estratégia para impedir uma possível “canibalização” (fenômeno em que um modelo rouba vendas do outro).

“Não faria sentido trazer o 308 da Europa para oferecê-lo com o mesmo conteúdo do 308 fabricado na Argentina. Por isso, o 308 europeu será posicionado acima do modelo argentino”, disse Figari, negando a possibilidade de trazer uma versão esportiva – na Europa a marca vende o hatch na versão GTi.

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As chances de um 208 apimentado surgir nas ruas brasileiras em breve também foram minimizadas pelo diretor. “Lançar uma versão esportiva no momento em que buscamos reposicionar a marca Peugeot como mais refinada não seria uma decisão muito adequada. A linha 2016 do 208 está chegando às concessionárias no fim de junho, e primeiro vamos medir a aceitação do produto para depois pensarmos se lançaremos novas versões. Mas é claro que, se o mercado pedir, podemos mudar de ideia”, afirmou.

Sobre a possível entrada da Peugeot em novos segmentos, Miguel preferiu a cautela. “Claro que gostaríamos de oferecer todos os nossos produtos no Brasil, mas há alguns modelos que não fariam sentido no Brasil. O 108, por exemplo, é um compacto que seria vendido por um preço elevado demais se viesse para cá, mesmo tendo porte e motorização típicas do segmento de carros populares”, declarou.

Por fim, Figari garantiu que a marca está satisfeita com o desempenho do 2008, que no mês de maio figurou abaixo dos rivais nas vendas do segmento de SUVs. “Os números do 2008 estão dentro do que esperávamos, e, como optamos por lançá-lo inicialmente apenas na versão top Griffe, nossa expectativa é que as vendas cresçam com a chegada da versão de entrada Allure”, finalizou.

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