A Dodge tem feito uma última chamada para quem quiser levar para casa seus modelos atuais como eles ainda são, equipados com grandes, potentes e barulhentos motores a combustão. O modelo da série Last Call (não por acaso, “última chamada” em inglês) é o Charger King Daytona, que se despede com mais de 800 cv, mas limitado a apenas 300 unidades e vendido em concessionárias específicas nos EUA.
O Charger King Daytona é baseado no SRT Hellcat Redeye, mas a aparência exclusiva começa pela pintura, em um tom nada discreto de laranja batizado de Go Mango. As rodas, prateadas, têm 20 polegadas, os emblemas são em cromo acetinado e os freios Brembo também se destacam.
Na traseira, uma faixa preta atravessa a tampa do porta-malas e desce pelas laterais com o nome da versão. Na dianteira, há travas de capô – que não se sabe se são ou não funcionais. Segundo a Dodge, o King Daytona foi inspirado nas corridas de arrancada da Costa Oeste dos Estados Unidos dos anos 60 e 70.
Por dentro, o sedã superesportivo tem couro napa preto com detalhes em camurça no volante e no forro do teto. Costuras em laranja contrastante estão presentes no interior também, combinando com a parte de fora. O logo “Daytona” nos bancos dianteiros e o emblema “King Daytona” no painel identificam a série especial.
Só que as diferenças do modelo em comparação ao Hellcat Redeye vão muito além do visual. Como se não bastasse a potência astronômica da versão de origem, o King Daytona ganha mais 10 cv e chega aos 818 cv extraídos do motor V8 6.2 supercharger. Infelizmente, a Dodge não divulgou números de desempenho.