Um dos sistemas de segurança ativa mais importantes presentes em um carro, o controle de estabilidade está completando 25 anos.
A criação é da Bosch em parceria com a Mercedes-Benz. Não por acaso, o primeiro veículo de produção em larga escala foi o Mercedes S 600 Coupé, em 1995. Mas começou a se tornar mais comum no Brasil há pouco tempo. Por força da lei.
Seu objetivo é não deixar que o motorista perca o controle do carro em situações de risco como, desvios bruscos, curvas fechadas ou manobras em pistas molhadas.
Ele faz isso atuando nos freios, com pressão diferente em cada roda, de forma que o veículo volte em segurança à trajetória original em segurança. Para isso, depende de sensores de velocidade nas rodas, de inércia e de posição do volante, e do processamento dessas informações em um módulo eletrônico.
Em parceria com o controle de tração, o ESP também consegue controlar e limitar a força do motor para facilitar seu trabalho.
Exemplo disso é quando o condutor entra em uma velocidade acima do que devia para realizar determinada curva.
A tendência é que o veículo comece a sair do traçado da curva deslizando lateralmente. Neste momento, o controle de estabilidade entra em ação reconhecendo a derrapagem e atuando nos freios e acelerador do veículo para que ele retome a trajetória ideal.
O nome do sistema pode variar entre os fabricantes. ESP (Electronic Stability Program) é o mais comum, mas também pode ser chamado de: VSA (Vehicle Stability Assist); PSM (Porsche Stability Management); StabiliTrak; AdvanceTrac; VSE (Vehicle Stability Enhancement); DSC (Dynamic Stability Control); VDC (Vehicle Dynamic Control); DSTC (Dynamic Stability and Traction Control); VSC (Vehicle Stability Control); VSC (Vehicle Skid Control); e ESC (Electronic Stability Control).
No Brasil, o controle de estabilidade se tornou obrigatório nos veículos novos lançados a partir deste ano, como: Chevrolet Tracker, Fiat Strada e Volkswagen Nivus.
Modelos que estavam disponíveis no mercado durante o ano passado têm como prazo 2022 para adotar a tecnologia. Os veículos que receberam facelift ou novas versões neste ano não se enquadram como lançamentos e, portanto, seguem a mesma regra de adoção até 2022.
Na dúvida se seu veículo conta com o sistema? Uma das formas é visualizando se no painel do veículo existe um botão com desenho de veículo derrapando (como na imagem acima). Esse botão serve para manter ativado ou não o ESP e o controle de tração. No entanto, é indicado que ele fique sempre acionado. Muitos carros nem sequer permitem que o sistema seja desligado.
Outras formas de tomar conhecimento sobre o equipamento é consultando o manual do veículo ou a ficha técnica com os componentes de segurança do modelo, e procurar uma das siglas citadas acima.
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