Amantes de jipes e outros carros off-road, se segurem. O novo Fering Pioneer 4×4 vai te deixar de queixo caído. E não é só pelo design, que permite que ele seja utilizado nos ambientes mais extremos e hostis que você possa imaginar.
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Ele foi desenvolvido por um grupo de engenheiros britânicos formado com o objetivo de criar hiperesportivos. Eles entenderam que precisavam criar algo com maior utilidade para os clientes, visto que a oferta de supercarros já é vasta, mas a de jipes superpoderosos não.
Fering, que é o nome da empresa, é uma palavra britânica antiga para “companheiro”. A recente organização conta com 20 funcionários, divididos entre engenheiros, designers e até especialistas em logística de expedição, que trabalharam por 18 meses neste projeto.
O primeiro protótipo do jipão foi construído durante o lockdown na Europa. A estimativa de demanda é de 150 a 200 unidades por ano com custo a partir de £150,000, algo em torno de R$ 1.090.500 livre de impostos. Versões customizadas ou com pedidos especiais dos clientes ultrapassarão esse valor.
Em relação à produção do modelo, pode-se dizer que ele é único. Tem chassi leve, de alumínio, mas firme e formado por quatro tubos com painéis colados que aumentam a rigidez. Além disso, cada eixo conta com um motor elétrico dedicado.
A motorização é complexa. Como já dito, cada eixo conta com motor elétrico. São os Yasa P400, capazes de entregar 217 cv e 37,72 kgfm cada um. Além disso, há um motor três cilindros a biodiesel que originalmente era usado no Smart ForTwo, mas que no Pioneer 4×4 trabalha unicamente como gerador para alimentar a bateria de 20 kWh.
No total, o modelo conta com 61,18 kgfm de torque que é entregue as rodas instantaneamente devido aos motores elétricos. Fora isso, ele pesa apenas 1.500 quilos por conta do uso de alumínio no chassi.
A autonomia somente da bateria é de 80 quilômetros, mas o jipão poderá rodar até 7.000 quilômetros antes de acabar o combustível. Por sinal, a Fering já afirmou ainda que disponibilizará geradores movidos a outros combustíveis, como álcool, para se adaptar às restrições de cada mercado.
Em condições ideais, a velocidade máxima do Pioneer será de 128 km/h. As rodas de 22,5 polegadas, medida usada por caminhões, completam o visual.
É claro que, em condições extremas, as baterias normais não seriam as mais apropriadas para o jipe. Por conta disso, sua bateria usa células de óxido de titanato de lítio, que aguentam os cenários mais exóticos.
Um dos principais rostos por trás do projeto é o de Ben Scott-Geddes. Ele já trabalhou na McLaren F1 e, mais recentemente, participou do desenvolvimento de estruturas da Ferrari SF90 híbrida.