Os planos de lançamento dos carros da Chery e de sua submarca de luxo, a Exeed, nos Estados Unidos caíram por terra. Isso porque a holding americana HAAH Automotive, que seria responsável por todo o processo de importação e até montagem dos carros por lá, faliu.
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A empresa alega que, além do impacto da crise sanitária nos negócios, outro ponto de impasse que a levou à falência foram as taxas de importação e o desinteresse do público norte-americano em relação aos produtos chineses após a disseminação da covid-19.
Vale lembrar que, ainda em 2020, a HAAH Automotive Holdings reforçou seu interesse em levar SUVs chineses para o consumidor norte-americano. O plano era ter uma linha de montagem nos EUA, utilizando tanto peças manufaturadas na América quanto importadas da China.
As marcas Vantas e T-Go – a última que, por sinal, se parece muito com a pronúncia em inglês do nome Tiggo – seriam criadas para apadrinhar os modelos em solo americano. A Vantas chegou a apresentar os modelos TXL e VX, ambos carros da Exeed, mas eles nunca chegaram às lojas.
Além disso, no início deste ano, a holding afirmou que mudaria o plano inicial. Os primeiros modelos do TXL e VX seriam importados de maneira convencional, mas reforçou que a empresa continuava com a intenção de montar uma produção em território americano.
Os modelos que estavam no planejamento eram bem atrativos e chegariam a custar cerca de 15 a 20% menos que os competidores diretos, o que deixou alguns concessionários bem atentos à chegada dos SUVs aos EUA.
O problema maior ficou para quem se mostrou interessado em comercializar os modelos. Quem entrou em contato com a empresa chegou a ouvir que, para contar com uma concessionária, haveria a necessidade de realizar um pagamento antecipado para a holding. Os valores ficariam entre US$ 100.000 e US$ 175.000.
Dito isso, quem sonhava em lucrar com a venda dos SUVs acabou saindo no prejuízo. Ainda não há um número consolidado de quantas pessoas chegaram a pagar o adiantamento para a empresa, mas a estimativa é que pelo menos 80 concessionários tenham feito o acordo. Há casos de quem chegou a assinar um contrato para abrir cinco pontos de venda distintos.
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