A nova geração do Chevrolet Tracker já está pronta, mas lá na China. Por aqui, ela só deverá desembarcar em 2020, como ano-modelo 2021, mas com motores mais potentes. Quer dizer… Isso se a GM continuar no Brasil até lá.
QUATRO RODAS teve acesso a uma lista preliminar de versões do modelo para o Brasil e Mercosul. Nela constam as versões LS e LT com motores três-cilindros 1.0 e 1.2 da família CSS Prime, ambos com turbo e injeção direta flex, no Brasil. A versão Premier, por sua vez, terá apenas o inédito motor 1.2 turbo.
Na China, o novo Tracker foi homologado apenas com o motor 1.0 turbo em versão de 116 cv. A expectativa é que essa potência suba para algo ao redor dos 120 cv quando adaptada para também queimar etanol.
Há uma variante mais potente deste motor na China com 125 cv. A diferença está na injeção, que pode ser direta (na câmara de combustão) e indireta (no coletor de admissão) dependendo da necessidade de força, como o 2.0 TSI do Golf GTI. Pela maior complexidade, essa versão não deve ser usada no Brasil.
Essa tecnologia é usada no maior motor desta família, um 1.3 turbo, que equipa o Buick Excelle na China. Ele tem 163 cv e 23,5 mkgf de torque e é combinado a um câmbio automatizado de dupla embreagem com seis marchas.
O motor 1.2 turbo flex pode ser uma variação dele apenas com injeção direta e aproximadamente 150 cv – o suficiente para substituir o atual 1.4 Ecotec de 153 cv. O atual câmbio automático de seis marchas será mantido por aqui.
A princípio, o motor 1.2 turbo será exclusividade do Tracker. Os novos Onix e Prisma, derivados da mesma plataforma GEM, receberão uma versão aspirada do motor 1.2 nas versões de entrada destinada a países do Mercosul.
Ele substituirá o 1.0 aspirado flex que será usado no Brasil. Ambos terão cerca de 90 cv.