A FCA não traz modelos da Chrysler para o Brasil desde o final de 2017.
Isso parece ser apenas uma estratégia local, por conta de baixos volumes de vendas, mas pode significar o fim da marca em nível global.
De acordo com Larry Vellequette, colunista do site AutomotiveNews, o fim da Chrysler pode começar a ser traçado na próxima sexta-feira.
Nesse dia, Sergio Marchionne, CEO da FCA, terá uma reunião com investidores de todo o mundo.
No último encontro com investidores, em 2014, Marchionne e sua equipe falaram em aumentar a gama de produtos da Chrysler.
Seria um aumento tão substancial que o número de modelos previa o equivalente a 65% da gama de Ford e Chevrolet, em comparação.
A Chrysler teria oito veículos em sua linha até 2018, incluindo um sedã pequeno, três SUVs e dois híbridos plug-in.
No entanto, nada disso não aconteceu.
Hoje a gama de produtos da Chrysler nos EUA se resume a três produtos: o sedã 300C (que deveria ter ganhado uma nova geração este ano) e a minivan Pacifica, em versão comum e outra híbrida plug-in.
Nos últimos anos, a Dodge foi a marca da FCA que ganhou mais destaque com carros de passeio nos EUA.
Embora não tenha uma minivan nova baseada na Pacifica, tem os Charger e Challenger, além dos SUVs Durango e Journey.
A última vez que a Marchionne se referiu à Chrysler, foi ao antecipar que a FCA está trabalhando em um SUV grande baseado na plataforma da Pacifica.
Mas, pelo andar das coisas, este SUV não será vendido sob o logotipo da Chrysler.