A nova geração da Fiat Strada chega no primeiro semestre do ano que vem.
O modelo manterá o porte da atual Stradinha, lançada em 1998 como derivada do primeiro Palio, mas ainda não está claro se substituirá em definitivo a picape atual ou se haverá uma convivência entre os dois modelos.
Sabe-se, entretanto, que o novo utilitário da Fiat aparecerá em versões com cabine dupla e cabine simples, e com novos conjuntos de câmbio e motor.
“Novos” nas versões cabine dupla, já que a configuração cabine simples, voltada ao trabalho, deve receber o já velho motor 1.4 Fire Evo flex, atualmente utilizado apenas por Grand Siena, Weekend, Fiorino e atual Strada.
O propulsor, que continuará acoplado a um câmbio manual de cinco marchas, rende 85 cv de potência máxima e torque de 12,5 kgfm, quando abastecido com gasolina.
A novidade fica por conta mesmo da versão cabine dupla, que terá câmbio CVT acoplado ao motor 1.3 Firefly, o mesmo das versões intermediárias do Fiat Argo, e que rende 101 cv de potência e 13,7 kgfm de torque, com gasolina.
É a primeira vez que a FCA fará o casamento entre este motor e uma caixa continuamente variável, marcando o início da despedida do sistema automatizado de embreagem simples GSR (evolução do antigo Dualogic).
Haverá também a opção da transmissão manual para a versão cabine dupla. Esta deve surgir logo no lançamento, enquanto a configuração CVT pode ficar mais para o fim do ano.
Quanto ao nome, tudo indica que a picape será mesmo batizada como “nova Strada”. O diretor da marca, Herlander Zola, não confirmou a informação, mas afirmou em evento nesta terça-feira (26), que a Fiat “estuda essa possibilidade”.