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Fiat Punto

O T-Jet inaugura a cara nova do Punto e apresenta as mudanças para torná-lo mais competitivo na arena dos compactos premium

Por Ulisses Cavalcante | Fotos: Marco de Bari
Atualizado em 19 mar 2024, 09h52 - Publicado em 31 ago 2012, 11h52
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No mesmo mês em que a segunda geração do Citroën C3 é apresentada, um Punto renovado chega às lojas. Os dois engrossam a lista de novidades no segmento de hatches premium, que conheceu o Chevrolet Sonic há dois meses e viu o New Fiesta no fim do ano passado. São quatro novidades de peso em um terreno que parecia estar abandonado. Ironicamente, a o que tudo indica, por ora a Volkswagen sera a única desatualizada na classe que ela própria inaugurou dez anos atrás, com o Polo.

O Fiat Punto não passou por uma atualização tão profunda como a do C3, mas as mudanças são suficientes para reanimar o hatch que não via novidades expressivas desde 2007, quando foi lançado. Ele tem novidades por dentro, por fora e onde não se vê. A dianteira traz as principais alterações, dando ao hatch os traços de estilo que marcam os automóveis da marca, principalmente o “bigode” de plástico, pintado de cinza-escuro, no centro do para-choque. O aplique divide em duas a grade em colmeia do radiador e abriga nas pontas as luzes de direção, que antes eram embutidas nos faróis. Na versão T-Jet, um pequeno defletor de ar próximo da caixa de roda destaca o Punto turbo. Atrás, uma fileira de leds contorna as lanternas, como ocorre com a minivan Idea. Na parte inferior, um extrator embutido no para-choque completa o visual, emoldurando as saídas duplas de escapamento e a lanterna de ré localizada no centro. Os dois para-choques têm cortes verticais nas extremidades que parecem melhorar o fluxo de ar nos freios – mas não se engane, são formas sem função. A reforma afetou até mesmo o logotipo do carro, que perdeu o P estilizado, com perfil de um motorista. A nova grafia utiliza uma fonte arredondada e um ponto vermelho para diferenciar a versão turbo.

Por dentro, o Punto também evoluiu. A marca apostou em curvas para redesenhar o painel. No T-Jet, o mostrador de LCD tem um gráfico que indica a pressão do turbo, como seu antecessor. Ele perdeu o display alaranjado e os mostradores passaram a utilizar a cor branca. À noite, destaca-se um filete de leds que se acende quando os faróis são acionados, juntamente com pontos luminosos nas portas, dentro das maçanetas. Para incrementar a ergonomia, a coluna de direção ajustável em altura passa a ser regulável em profundidade, de série.

DNA na ponta do dedo

Sem novidades mecânicas, o motor 1.4 turbinado continua desfrutando seus generosos 152 cv. No entanto, um botão prateado ao lado da alavanca da transmissão melhora as respostas do acelerador, trazendo a sensação de que o carro ficou ainda mais esperto. Apelidado pela Fiat de “Seletor DNA”, o comando alterna os modos Dynamic, Normal e Autonomy. Os três programas utilizam mapas de calibração distintos da central ele- trônica do motor. Em “dinâmico”, a injeção de combustível é adiantada, deixando o carro mais ágil. Com o modo “autonomia” ligado, ocorre o oposto. Além disso, um sinal é exibido no painel, indicando o momento ideal para as trocas de marcha.

O recurso atua como estimulante e aumenta o prazer ao dirigir, mas não traz melhorias no desempenho. No modo Autonomy, levamos 9,1 segundos para ir de 0 a 100 km/h. Em Dynamic, precisamos de 9,3. Para as retomadas de velocidade, os dois programas resultaram em tempos praticamente idênticos. De 80 a 120 km/h, em quinta marcha, levamos 10,2 segundos em Autonomy e 10 em Dynamic. Em compensação, você não precisa se preocupar com consumo se quiser usar o Dynamic o tempo todo. Dentro da cidade, fizemos 10,8 e 10,6 km/l, nos modos Autonomy e Dynamic. Em ciclo rodoviário, dirigir em Dynamic trouxe mais economia, com 13,3 km/l, contra 12,7. Todas as marcas foram obtidas com gasolina, único combustível aceito pelo motor 1.4 turbo de 152 cv a 5 500 rpm.

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Comparando o novo T-Jet com o modelo lançado em 2009, a performance manteve-se a mesma, mas os ganhos em consumo foram notáveis. No teste realizado em março de 2009, o Punto T-Jet havia marcado 8,7 e 11,3 km/l, nos ciclos urbano e rodoviário, nessa ordem. Os novos mapas do motor, a adoção de pneus verdes e a melhora aerodinâmica da carroceria em 5% justificam a bem-vinda economia. Houve também ligeira melhoria em ruído interno. Medimos 38,7 decibéis em ponto morto no atual e 42,4 no antigo.

Quase um lobo solitário no desértico segmento ocupado pelos compactos esportivos de sua classe, o Punto T-Jet mantém o curso numa trilha em que outros pequenos bravos, de saudosa memória, ficaram pelo caminho.

DIREÇÃO, FREIO
E SUSPENSÃO

Volante tem regulagem de altura e profundidade, mas poderia ser elétrico, como o Bravo. Freios a disco nas quatro rodas trazem resultados dentro da média. Poderiam ser melhores.

★★★★

MOTOR E CÂMBIO

O conceito de downsizing mostra que tamanho não é documento, pelo menos quando se fala em motores. O Seletor DNA estimula o condutor a brincar com o câmbio.

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★★★★☆

CARROCERIA

As alterações estéticas fizeram bem ao Punto, modernizando-o. No T-Jet, a Fiat aumentou os recursos de estilo que marcam a versão esportiva.

★★★★☆

VIDA A BORDO

Ergonomia exemplar.
É fácil encontrar boa posição para dirigir. Tem bancos envolventes e acabamento melhorado.

★★★★

SEGURANÇA

Ganhou equipamentos. Tem freios ABS
e airbags duplos em todas as versões. Os cintos dianteiros têm pré-tensionadores e
os piscas são acionados em frenagens bruscas.

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★★★★

SEU BOLSO

No começo de 2009, foi lançado por 59500 reais. O modelo revisto traz novos equipamentos e custa menos, tornando- se uma opção mais interessante que o Bravo T-Jet, que parte de 66280 reais.

★★★★

VERSÕES ASPIRADAS TAMBÉM TÊM NOVIDADES

A linha 2013 do Punto é composta de quatro versões (Attractive, Essence, Sporting e T-Jet), disponíveis com os motores 1.4 8V, 1.6 16V, 1.8 16V e 1.4 16V turbo, e opção de transmissão manual ou Dualogic Plus. Acostume-se ao nome “Plus”, apelido que a Fiat deu à segunda geração do câmbio automatizado. O Punto é o segundo modelo a receber o Dualogic Plus, que reduz as oscilações da carroceria entre as trocas de marcha, além de novos recursos. Um deles é o “creeping”, que acopla a embreagem quando o motorista solta o freio com a primeira marcha engatada. Isso faz o carro andar lentamente, com o objetivo de facilitar manobras. Com o Dualogic normal, o carro não se movia, mesmo com a primeira engatada, exigindo um toque no acelerador e dificultando a dosagem de força em espaços apertados. Em aclives leves, outra vantagem é que o carro se mantém imóvel, sem descer.

Como opcional as versões Essence 1.6 e Sporting 1.8, as duas que podem vir com o Dualogic, passam a contar com borboletas atrás do volante para trocas de marcha.

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Desde a configuração de base, a Attractive 1.4, freios com ABS, airbags, direção hidráulica e volante com regulagem de altura e profundidade passam a vir de série. Outro item de segurança é o sinalizador de frenagem de emergência, chamado de ESS, que aciona o pisca-alerta em desacelerações maiores que 7 m/s2.

Entre os equipamentos de comodidade está o sensor de estacionamento, com visor gráfico que indica no painel a distância do carro para o obstáculo, além do sinal sonoro.

No interior, cada versão passa a contar com detalhes de acabamento exclusivos, como o aplique acolchoado no painel e os tecidos dos bancos. O quadro de instrumentos também é dedicado, ganhando sofisticação conforme o incremento de preço. O Punto Attractive 1.4 parte de 38570 reais, seguido pelo Essence 1.6 (41750 reais), Essence 1.6 Dualogic (44140), Sporting 1.8 (46400) e Sporting Dualogic (48770). O T-Jet é o mais caro da gama, começando em 55 740 reais. Nada menos que 12 opções de cores serão oferecidas.

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OS RIVAIS Mitsubishi Lancer

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Parte de 68 990 reais, com motor 2.0 de 160 cv. Não é um primor de desempenho, mas fica bonito na garagem.

Citroen DS3

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Sai por 79 900 reais, mas é
o compacto mais potente do mercado, abaixo da linha dos 100 000 reais. Vale o esforço.

VEREDICTO

Espécime raro, é um dos poucos compactos esportivos que vão além do visual, entregando mais desempenho que as versões comuns. Oferece conforto para o dia a dia e consumo comedido. isso faz dele boa opção até para uso diário.

>> Confira aqui a Ficha Técnica do carro

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