Fãs de picapes, podem comemorar: a Ram 1500 será enfim lançada no Brasil no segundo semestre de 2020.
Com atraso em relação ao cronograma inicial, é verdade, mas ela virá equipada com motores V8 a gasolina de 395 cv, V6 turbo diesel de 264 cv e até uma configuração híbrida parcial.
E se o parceiro Autos Segredos já flagrou uma unidade da versão de luxo Laramie, agora foi a vez de QUATRO RODAS registrar a presença de um protótipo da versão com pegada aventureira Rebel no país.
A imagem foi captada por um leitor em um estacionamento de Campinas (SP).
Quase sem camuflagem, a picapona exibe a grade estilizada com molduras em preto fosco, formando um “bigode”. Foi uma unidade dessa versão que QUATRO RODAS avaliou no início do ano passado, com propulsor V8 Hemi a gasolina.
O mais curioso, porém, é que Silva Junior também conseguiu revelar o interior da 1500 Rebel que será importada ao Brasil.
À mostra, o painel é mais simples do que a 1500 Rebel conhecida por nossa reportagem nos Estados Unidos. As faixas em cromo acetinado e os frisos vermelhos parecem ter sido preservados, mas a tela multimídia é diferente (e menor).
Aparentemente, trata-se de uma central UConnect de 7 polegadas. Na América do Norte, a 1500 Rebel traz um sistema de 8,4 polegadas, enquanto a Laramie conta com um de 12 polegadas que emula um tablet.
A conferir se a telinha menor vista no protótipo estará mesmo presente nas versões de entrada da 1500 trazida ao país.
Sobre a configuração Rebel, aliás, esta deve ser posicionada abaixo da Laramie. Os preços tendem a ficar na faixa de R$ 230.000 a R$ 270.000, logo abaixo da prima maior 2500, que sai por R$ 289.990.
Apesar dos 5,92 metros de comprimento, 2,08 m de largura, 2,02 m de altura, 3,67 m de entre-eixos, e de pesar quase 2,5 toneladas, a Ram 1500 permitirá ser conduzida por quem tem CNH tipo B no Brasil. A 2500 exige habilitação C.
Ela terá sempre tração 4×4 e cabine dupla, mas para trazer o propulsor turbo diesel, precisará ser homologada para transportar 1 tonelada na caçamba, algo que não acontece no mercado norte-americano.