Nas últimas décadas, maquinário mais avançado permitiu às montadoras fabricar, em larga escala, modelos com carroceria mais curva e esbelta. Revolução tão grande pode ocorrer de novo caso a fornecedora canadense Magna tenha sucesso em seu novo invento.
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Uma das maiorias fabricantes de componentes automotivos (e também de automóveis) do mundo, a Magna anunciou uma forma de embutir, sob a tampa do porta-malas, as luzes traseiras de um automóvel. Sem maiores detalhes, a empresa explicou ter usado materiais termoplásticos, que vêm ganhando espaço na indústria automotiva como já fez, em diferente escala, na aviação.
Leve e versátil, a nova tecnologia é feita de olho em automóveis elétricos, que, acredita o presidente da Magna, Grahame Burrow, combinam com esse tipo de interface. A maior conectividade e grau de computação dos carros também permitirá que as luzes sejam usadas como recurso de segurança e de interação com o proprietário.
Na apresentação, a Magna destaca que a tecnologia, batizada de Breakthough Lighting, pode até mudar a forma que montadoras arranjam seus produtos. Com padronização cada vez maior, seria possível diferenciar veículos de carrocerias idênticas apenas pela iluminação, sem necessidade de mudar aspectos estruturais para acomodar outro nicho de lanternas, por exemplo.
Com “encomendas abertas” às grandes fabricantes do mundo, a Magna promete ter a Breakthough Lighting disponível já em 2023. Além da invisibilidade, o produto poderia até mesmo exibir cores variadas e, através da textura do porta-malas, criar efeitos visuais distintos.
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